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"Eu amo a França, é o meu país", diz Gérard Depardieu

Ator francês disse que segue amando seu país, apesar de dizer que iria renunciar à nacionalidade francesa

Gérard Depardieu: "ainda amo a França. É meu país. Vivo ali regularmente e ali tenho meus restaurantes", disse (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 13h04.

Paris - O ator francês Gérard Depardieu , que se viu envolvido em uma famosa polêmica no último ano desde que anunciou que queria renunciar à nacionalidade francesa e após aceitar um passaporte russo, afirmou nesta sexta-feira que segue amando seu país de origem, embora se sinta um "homem livre" em toda Europa .

"Nunca deixei a França . Não sou o tipo de pessoa que fica presa entre fronteiras. Sou um homem livre. Na Europa, me sinto em minha casa em todos os lugares", declarou o artista em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo "Le Figaro".

O ator, conhecido tanto por seu talento diante da câmera como por seus excessos fora da grande tela, qualificou de "enorme mal-entendido" a polêmica após anunciar que estava se mudando para Bélgica depois que o Governo socialista francês anunciou um imposto de 75% sobre a renda dos afortunados.

"Ainda amo a França. É meu país. Vivo ali regularmente e ali tenho meus restaurantes, nos quais mais de 80 pessoas trabalham", declarou o célebre ator, de 64 anos.

Após vários meses de silêncio, o ator resolveu esclarecer o mal-estar político criado entre os franceses.

"Não podemos fazer como se tudo fosse bem. O povo conhece a defasagem entre o discurso das autoridades políticas e a realidade cotidiana que vivem", disse Depardieu.


O ator, domiciliado na república da Moldavia, reiterou em várias ocasiões que não deixou sua residência por motivos fiscais e que paga impostos tanto na Rússia como na França.

O detonante da polêmica aconteceu em dezembro, quando o ator decidiu transferir sua residência fiscal a uma cidade belga, Néchin, situada junto à fronteira francesa.

A decisão criou tanta polêmica na França que inclusive o ministro Jean-Marc Ayrault qualificou sua atitude de "lamentável", sendo assim o artista se disse disposto a renunciar sua nacionalidade francesa.

Depois, o presidente Vladimir Putin - por quem Depardieu sente declarada admiração - lhe ofereceu um passaporte russo e o ator transferiu sua residência para Moldavia, onde vive no número 1 da rua Democracia.

O ator está a ponto de estrear "Welcome to New York", um filme do diretor Abel Ferrara no qual interpreta o ex-diretor gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn (DSK), cassado do posto após ser acusado de estupro por uma camareira de um hotel da cidade.

Além disso, em 18 de setembro Depardieu estreará na França "Les Invincibles", uma comédia de Frédéric Berthe na qual interpreta um vigarista francês que solicita nacionalidade argelina.

Em 2012, Depardieu foi o segundo ator mais bem pago da França, ao ganhar US$ 3 milhões por quatro filmes, segundo as contas do "Le Figaro".

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Paris - O ator francês Gérard Depardieu , que se viu envolvido em uma famosa polêmica no último ano desde que anunciou que queria renunciar à nacionalidade francesa e após aceitar um passaporte russo, afirmou nesta sexta-feira que segue amando seu país de origem, embora se sinta um "homem livre" em toda Europa .

"Nunca deixei a França . Não sou o tipo de pessoa que fica presa entre fronteiras. Sou um homem livre. Na Europa, me sinto em minha casa em todos os lugares", declarou o artista em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo "Le Figaro".

O ator, conhecido tanto por seu talento diante da câmera como por seus excessos fora da grande tela, qualificou de "enorme mal-entendido" a polêmica após anunciar que estava se mudando para Bélgica depois que o Governo socialista francês anunciou um imposto de 75% sobre a renda dos afortunados.

"Ainda amo a França. É meu país. Vivo ali regularmente e ali tenho meus restaurantes, nos quais mais de 80 pessoas trabalham", declarou o célebre ator, de 64 anos.

Após vários meses de silêncio, o ator resolveu esclarecer o mal-estar político criado entre os franceses.

"Não podemos fazer como se tudo fosse bem. O povo conhece a defasagem entre o discurso das autoridades políticas e a realidade cotidiana que vivem", disse Depardieu.


O ator, domiciliado na república da Moldavia, reiterou em várias ocasiões que não deixou sua residência por motivos fiscais e que paga impostos tanto na Rússia como na França.

O detonante da polêmica aconteceu em dezembro, quando o ator decidiu transferir sua residência fiscal a uma cidade belga, Néchin, situada junto à fronteira francesa.

A decisão criou tanta polêmica na França que inclusive o ministro Jean-Marc Ayrault qualificou sua atitude de "lamentável", sendo assim o artista se disse disposto a renunciar sua nacionalidade francesa.

Depois, o presidente Vladimir Putin - por quem Depardieu sente declarada admiração - lhe ofereceu um passaporte russo e o ator transferiu sua residência para Moldavia, onde vive no número 1 da rua Democracia.

O ator está a ponto de estrear "Welcome to New York", um filme do diretor Abel Ferrara no qual interpreta o ex-diretor gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn (DSK), cassado do posto após ser acusado de estupro por uma camareira de um hotel da cidade.

Além disso, em 18 de setembro Depardieu estreará na França "Les Invincibles", uma comédia de Frédéric Berthe na qual interpreta um vigarista francês que solicita nacionalidade argelina.

Em 2012, Depardieu foi o segundo ator mais bem pago da França, ao ganhar US$ 3 milhões por quatro filmes, segundo as contas do "Le Figaro".

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