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Estudos indicam razões para manter as crianças em atividade

Pesquisa mostra que níveis de atividade física em crianças são traduzidos em menos risco para os ossos ao longo da vida

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 10h44.

São Paulo - Crianças que jogam futebol, brincam no balanço ou mesmo praticam outras práticas lúdicas que envolvem algum tipo de atividade física não só têm menos risco de serem obesas na infância como tiveram o aumento no poder de concentração e um sono melhor. Além disso, esses pequenos ativos estão mais propensos a serem adultos saudáveis. É isso que mostram dois novos estudos.

Um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine analisou os dados de uma pesquisa dinamarquesa já existente sobre o 'coração dos jovens' (Danish European Youth Heart Study), que analisou indicadores de saúde em 332 meninos e meninas durante um período de 12 anos.

As crianças realizaram teste de contração voluntária máxima durante flexões de braço e a aptidão cardiovascular foi testada usando um teste de bicicleta ergométrica. Outros dados como fatores de risco cardiovascular, pressão arterial, peso e colesterol foram medidos.

Os pesquisadores descobriram que os jovens com maior força muscular foram menos propensos a desenvolver fatores de risco associados à doença cardiovascular como jovens adultos, independentemente de seu peso.

O segundo estudo analisou os benefícios que as aula de educação física puderam gerar na saúde óssea. Os pesquisadores acompanharam dois grupos de crianças por seis anos, começando quando elas tinham entre sete a nove anos de idade. Um grupo de 808 meninos e meninas tiveram 40 minutos de educação física durante a escola todos os dias, num total de mais de três horas por semana. O grupo controle fez apenas 60 minutos de exercício por semana.

Os jovens mais ativos tinham maior densidade óssea no final do estudo e o risco de sofrer uma fratura não aumentou. Os autores concluíram que as crianças devem ser encorajados no mundo dos esportes.

Em um estudo separado, mas relacionado com o anterior, alguns dos mesmos pesquisadores analisaram a taxa de densidade óssea e fratura de ex-atletas do sexo masculino com idade entre 50 a 93 anos, que não tivessem praticado atividade física regularmente por 30 anos. Ao contrário do grupo controle, os atletas mantiveram a maioria de sua massa óssea por mais tempo e tiveram um menor risco de sofrer uma fratura.

Os pesquisadores acreditam que os dois conjuntos de dados sugerem que os níveis de atividade física em crianças são traduzidos em menos risco para os ossos (fraturas) ao longo da vida.

"De acordo com nossos estudos, a prática de exercícios na infância pode estar associada com menores riscos de fraturas durante a fase adulta. Isso ocorre devido ao aumento do pico de massa óssea que ocorre em crianças em crescimento, que realizam atividade física regular", diz o Ph.D e autor do Bjorn Rosengren, do Hospital Universitário de Skåne, Malmo, Suécia.

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Um estudo publicado no British Journal of Sports Medicine analisou os dados de uma pesquisa dinamarquesa já existente sobre o 'coração dos jovens' (Danish European Youth Heart Study), que analisou indicadores de saúde em 332 meninos e meninas durante um período de 12 anos.

As crianças realizaram teste de contração voluntária máxima durante flexões de braço e a aptidão cardiovascular foi testada usando um teste de bicicleta ergométrica. Outros dados como fatores de risco cardiovascular, pressão arterial, peso e colesterol foram medidos.

Os pesquisadores descobriram que os jovens com maior força muscular foram menos propensos a desenvolver fatores de risco associados à doença cardiovascular como jovens adultos, independentemente de seu peso.

O segundo estudo analisou os benefícios que as aula de educação física puderam gerar na saúde óssea. Os pesquisadores acompanharam dois grupos de crianças por seis anos, começando quando elas tinham entre sete a nove anos de idade. Um grupo de 808 meninos e meninas tiveram 40 minutos de educação física durante a escola todos os dias, num total de mais de três horas por semana. O grupo controle fez apenas 60 minutos de exercício por semana.

Os jovens mais ativos tinham maior densidade óssea no final do estudo e o risco de sofrer uma fratura não aumentou. Os autores concluíram que as crianças devem ser encorajados no mundo dos esportes.

Em um estudo separado, mas relacionado com o anterior, alguns dos mesmos pesquisadores analisaram a taxa de densidade óssea e fratura de ex-atletas do sexo masculino com idade entre 50 a 93 anos, que não tivessem praticado atividade física regularmente por 30 anos. Ao contrário do grupo controle, os atletas mantiveram a maioria de sua massa óssea por mais tempo e tiveram um menor risco de sofrer uma fratura.

Os pesquisadores acreditam que os dois conjuntos de dados sugerem que os níveis de atividade física em crianças são traduzidos em menos risco para os ossos (fraturas) ao longo da vida.

"De acordo com nossos estudos, a prática de exercícios na infância pode estar associada com menores riscos de fraturas durante a fase adulta. Isso ocorre devido ao aumento do pico de massa óssea que ocorre em crianças em crescimento, que realizam atividade física regular", diz o Ph.D e autor do Bjorn Rosengren, do Hospital Universitário de Skåne, Malmo, Suécia.

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