Estas duas perguntas podem dizer o quanto você é feliz
Não existe receita que garanta a felicidade, mas nossas escolhas podem apontar a direção para uma vida mais satisfatória
Daniela Barbosa
Publicado em 16 de julho de 2018 às 13h16.
Última atualização em 16 de julho de 2018 às 13h23.
São Paulo – No último ranking divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) , que mede o quão os países são felizes, o Brasil passou de 22º mais feliz do mundo para 28º, caindo seis posições. Sim, o povo brasileiro está mais triste e as razões são as mais diversas possíveis: as incertezas políticas e econômicas, a violência - principalmente nas grandes cidades, a falta do básico para grande parte da população estão entre os motivos que mais entristecem as pessoas por aqui.
Embora existam razões de sobra para sermos um povo triste e pessimista, o brasileiro ainda consegue, diante de cenários controversos e desafiadores, encarar a vida com certa leveza e otimismo. Não à toa, o país sempre esteve entre os primeiros no levantamento do Instituto Gallup World Poll que mede o otimismo das pessoas em todo o mundo.
Rankings e pesquisas à parte, o conceito felicidade pode ser diferente para cada indivíduo. A verdade é que não existe uma fórmula para ser feliz, mas existem escolhas que podem levar a uma vida plena, satisfatória e, consequentemente, mais feliz.
Dan Buettner, pesquisador, autor de diversos livros sobre felicidade e idealizador do projeto Blue Zones, que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas, tem feito duas perguntas simples que podem direcionar e até medir o quanto as pessoas são felizes:
Você acha que a vida é curta ou longa?
Você acha que a vida é fácil ou difícil?
Segundo Buettner, pessoas que respondem que a vida é longa e fácil estão no topo da escala da felicidade. “Alguns estudos mostram que pessoas que pensam que a vida é longa e fácil são mais felizes do que aquelas que pensam que a vida é curta e difícil, curta e fácil ou até mesmo longa e difícil”, afirmou.
Além dessas duas perguntas, Buettner acredita que as pessoas devem fazer outros tipos de questionamentos todos os dias, como, por exemplo, “o que me anima todas as manhãs?”, a fim de medir e monitorar o grau de satisfação com as próprias escolhas, pois são elas as responsáveis por nossa felicidade.