Dom Pérignon, Veuve Clicquot e Deutz são marcas icônicas de champanhe, mundialmente reconhecidas. Mais do que produtoras de grandes espumantes, essas maisons transformaram seus nomes em sinônimos de sofisticação e excelência. Os olhares atentos dos apaixonados por vinhos ao redor do mundo sempre estão voltados para elas.
Alcançar este patamar é para poucos, ainda mais para companhias sediadas em mercados emergentes, como o brasileiro. Pois uma pequena vinícola localizada em Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul, deu um passo importante para entrar no grupo das marcas de prestígio globais no mercado de espumantes. A Vita Eterna foi eleita a Vinícola Revelação do Ano na edição 2024 do renomado guia Descorchados, que anualmente avalia rótulos da Argentina, Chile, Uruguai, Brasil, Peru e Bolívia.
Com apenas 4 hectares de vinhedos, a Vita Eterna produz anualmente cerca de 20 mil garrafas – quantidade modesta se comparada às grandes vinícolas, que chegam a superar 1 milhão de garrafas. A vinícola está localizada no coração de uma das regiões que produzem os melhores espumantes do país
A gestão é familiar, conduzida por Rosana Tocchetto, seu marido Tito e o filho Eduardo. O trio optou por cultivar as uvas Pinot Noir e Chardonnay, tradicionais dos grandes champanhes, para seus espumantes.
Vita Eterna, vinícola do Rio Grande do Sul. (Divulgação/Divulgação)
Mesmo sendo um projeto jovem, iniciado em 2020, os espumantes da Vita Eterna já estão entre os mais bem avaliados do país. O Vita Eterna Nature, por exemplo, recebeu a nota 94 no Descorchados, sendo vendido por R$ 158 na loja da vinícola. Este espumante, feito com vinhedos jovens, segue o método tradicional de fermentação em garrafa, com dois anos sobre as borras, e é descrito como vibrante e cheio de energia.
O Descorchados destacou a vinícola como “uma descoberta”. “É possível que, até agora, a Vita Eterna tenha passado despercebida. Se for o caso, convidamos você a descobri-la”, recomenda o guia. Atualmente, os rótulos da vinícola estão disponíveis em 90 pontos de venda na cidade de São Paulo.
*Alteração: na versão original deste texto o título trazia o termo 'melhor' para se referir à vinícola. O título correto é 'revelação'. O texto foi ajustado.
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Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame.
(Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame.)
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Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio
(2º lugar - Origem (Salvador). Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio.)
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Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano
(3º lugar - A Casa do Porco (SP). Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano)
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Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez
(Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez)
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(5º lugar - Maní (SP). Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com entrada, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.)
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Prato do Nelita: trajetória de sucesso em apenas três anos
(6º lugar - Nelita (SP). A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida apenas no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.)
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Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante
(7º lugar - Manga (Salvador). Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante.)
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Luis Filipe Souza, do Evvai: uma estrela pelo Guia Michelin
(8º lugar - Evvai (SP). A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos como a salada de abóbora, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de galinha d’Angola.)
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Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana
(9º lugar - Fame Osteria (SP). O chef Marco Renzetti serve apenas menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições.)
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Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir apenas menu degustação
(10º lugar - Manu (Curitiba). Desde 2011 Manu Buffara comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir apenas menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização.)