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Eletricista de Picasso é condenado por esconder 271 obras

Durante o processo em 2015, Pierre Le Guennec garantiu que Jacqueline Picasso deu a eles uma caixa de presente com todas as peças

Pierre Le Guennec: herdeiros de Picasso entraram como uma ação acusando o casal de receptação (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

Pierre Le Guennec: herdeiros de Picasso entraram como uma ação acusando o casal de receptação (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 11h20.

Paris - A Justiça da França confirmou nesta sexta-feira a condenação de Pierre Le Guennec, que trabalhou como eletricista de Pablo Picasso, e de sua mulher, Danielle, que além de uma pena de dois anos de prisão isentos de cumprimento terão que devolver à família as 271 obras do gênio espanhol que eles esconderam por quase 40 anos.

O Tribunal de Apelação de Aix-en-Provence retomou, ponto a ponto, a sentença do Tribunal de Grasse, que em março do ano passado considerou o casal culpado do crime de receptação das obras, que eles mantiveram guardadas na garagem.

Jean-Jacques Neuer, advogado da família de Picasso, explicou à Agência Efe que seus clientes esperam recuperar rapidamente a coleção, que atualmente está de posse da Justiça, embora os dois condenados possam ainda recorrer ao Tribunal Supremo.

Sobre o destino dos trabalhos, ele afirmou que "é muito cedo" para falar sobre isso. As obras em questão foram feitas entre 1900 e 1930, algumas delas raras, e com um valor estimado em mais de 60 milhões de euros (R$ 210 milhões), segundo alguns jornais franceses.

Durante o processo em 2015, o casal garantiu que Jacqueline Picasso deu a eles uma caixa de presente com todas as peças, e eles a deixaram na garagem por considerar que os objetos tinha pouco valor.

Em 2010, porém, na hora de organizar a própria herança, Pierre e Danielle pediram para registrar a coleção de desenhos, esboços, litografias e colagens.

Quando isso foi descoberto, os herdeiros de Picasso entraram como uma ação acusando o casal de receptação.

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