Surfista pega onda: dirigente ainda exaltou a ideia da criação de emissora olímpica de televisão para o surfe (Éole/Creative Commons/Flickr)
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2014 às 13h10.
A divulgação do programa de reformas do COI anunciado nesta terça-feira, animou os dirigentes da Federação Internacional de Surfe, que entendem que as chances de a modalidade ser incluída nos Jogos Olímpicos aumentaram.
Entre as propostas apresentadas pela entidade ontem, está o fim do limite de 28 esportes por edição. O objetivo do COI é construir um programa baseado na quantidade de provas. Cada edição não poderia ultrapassar as cotas estabelecidas para atletas, técnicos e pessoal de apoio.
"Isto permite que esportes de rápido crescimento e inerentemente jovens, como o surfe, tenham chance de serem incluídos nos Jogos. Além disso, oferece a eles mostrar a valiosa contribuição que podem fazer aos Jogos e de atrair torcedores", disse o argentino Fernando Aguerre, presidente da Federação Internacional de Surfe.
O dirigente ainda exaltou a ideia da criação de emissora olímpica de televisão, que possibilitaria a exibição de imagens "espetaculares", com audiência potencial de 35 milhões de surfistas de 100 países.
De acordo com o documento, a organização do evento poderá seguir levando disputa de modalidades para outras cidades do mesmo país, mas também para o exterior, desde que se respeite a "integridade da Vila Olímpica".
Além disso, o COI pretende mudar o sistema de eleições das sedes, que agora serão convidadas a apresentar projetos que melhor respondam as necessidades próprias em longo prazo, nos âmbitos econômicos, sociais, ambientais e esportivos.
Para baratear o processo de candidatura, serão reduzidas as apresentações que as cidades têm que fazer. Todas, inclusive, receberão "uma contribuição financeira significativa" do Comitê Olímpico Internacional.
As propostas, impulsionadas pela chegada à presidência da entidade do alemão Thomas Bach, serão votadas em 8 e 9 de dezembro, na assembleia que será realizada em Monaco.