Casual

Diretor-presidente da Editora Vozes é morto a tiros no Rio

Frade estava dentro do carro com placa registrada em nome da editora quando foi abordado e alvejado por dois homens de moto


	Livros: Frade catarinense fundou uma das editoras mais antigas do país e escreveu 27 livros traduzidos em diversos idiomas
 (Thinkstock/Connel_Design)

Livros: Frade catarinense fundou uma das editoras mais antigas do país e escreveu 27 livros traduzidos em diversos idiomas (Thinkstock/Connel_Design)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 11h42.

Rio de Janeiro - O diretor-presidente da Editora Vozes, frei Antônio Moser, de 75 anos, foi baleado e morto por volta das 6 horas da manhã desta quarta-feira, 9, na Rodovia Washington Luís, na altura de Duque de Caxias, região metropolitana do Rio.

O frade estava em um veículo Honda Civic, com placa registrada em nome da editora, quando foi abordado e alvejado por dois homens em uma motocicleta. Os suspeitos conseguiram fugir.

O catarinense Antônio Moser tinha 75 anos e morava em Petrópolis desde o seminário.

A Editora Vozes, uma das mais antigas do País, foi fundada em 1901 e é especializada em títulos das áreas de religião, filosofia e sociologia.

Moser era professor de Teologia Moral e Bioética no Instituto Teológico Franciscano (ITF), em Petrópolis, e pároco da Igreja de Santa Clara, além de diretor do Centro Educacional Terra Santa, instituição voltada a pessoas carentes de todas as idades, da infância à terceira idade.

O religioso era um conferencista conhecido no Brasil e no exterior, autor de 27 livros, traduzidos em diversos idiomas, e de artigos científicos.

Moser estudou Filosofia e Teologia em Petrópolis, fez sua licenciatura em Teologia em Lyon, na França, e doutorado na Academia Alfonsianum, em Roma. Ele foi professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio e professor convidado da Universidade Católica de Lisboa e da Universidade de Berkeley, na Califórnia.

O frade ia de carro de Petrópolis para o Rio, e a suspeita é de que tenha sido vítima de assalto. O veículo apresenta uma marca de tiro no banco de trás do carro, na lateral esquerda. O caso foi encaminhado pela Polícia Rodoviária Federal para a Divisão de Homicídios.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCrimeHomicídiosMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Casual

Chegou o momento da nova geração do tênis. Em quem precisamos ficar de olho?

Feira de luxo: empresas investem na produção de abacaxis, melões e morangos de luxo; entenda

Café da manhã na rua vira moda no Rio de Janeiro; veja opções para curtir o começo do dia

Os 10 carros elétricos com maior autonomia no Brasil, segundo o Inmetro

Mais na Exame