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Dieta MIND pode ajudar a prevenir Alzheimer

Programa alimentar é uma mistura da dieta mediterrânea com a dieta DASH e tem mostrado bons resultados em pesquisas científicas

Tábua com salmão e ervas (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2015 às 07h08.

Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 08h58.

 S&atilde;o Paulo - O <a href="https://exame.com.br/topicos/mal-de-alzheimer"><strong>Mal de Alzheimer</strong></a> ainda esconde mist&eacute;rios quando se fala em preven&ccedil;&atilde;o, mas uma <a href="https://exame.com.br/topicos/dietas"><strong>dieta </strong></a>chamada MIND pode ser uma arma nesse processo. O programa alimentar &eacute; uma mistura da dieta mediterr&acirc;nea com a dieta DASH e j&aacute; mostrou bom resultado em <a href="https://exame.com.br/topicos/pesquisas"><strong>pesquisas </strong></a> cient&iacute;ficas que investigam a incid&ecirc;ncia da doen&ccedil;a e formas de retardar ou evitar seu aparecimento.</p> 

O nome do novo cardápio não é por acaso. Além de mind significar "mente", em inglês, a alcunha representa também a sigla Mediterranean-DASH Intervention for Neurodegenerative Delay, algo como Intervenção da Mediterrânea-DASH pelo Atraso Neurodegenerativo.

Da mediterrânea, este regime herdou a grande quantidade de peixe, alimentos com gorduras saudáveis, vegetais e grãos integrais. Enquanto isso, a DASH inspirou a MIND com sua riqueza em frutas e outros vegetais, além de laticínios com pouca gordura.

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O resultado é um programa alimentar que é supostamente mais fácil de ser seguido e tem gerado bons resultados no combate ao Alzheimer e outras doenças cardíacas e degenerativas. Grãos integrais, muitos vegetais, uma taça diária de vinho, sementes oleaginosas, carne branca (frango ou peixe) e frutas silvestres não podem faltar no cardápio, ao passo que devem ser evitados alimentos como manteiga, queijo, carne vermelha, doces e comidas fritas ou processadas.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade Rush, seguidores da dieta MIND têm 53% menos chance de desenvolver Alzheimer do que aqueles que não adotam o programa. Até mesmo quem não acompanha as orientações à risca levam vantagem, com 35% menos risco.

A pesquisa foi realizada ao longo de cinco anos, com cerca de 900 pessoas, nos Estados Unidos, e foram verificados vários fatores além da alimentação, para chegar à conclusão, como as atividades físicas e a educação dos participantes.

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