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Diabetes não representa obstáculo para prática de esportes

Praticar esportes ajuda a nivelar o nível de açúcar no sangue

Esportes ajudam a melhorar a qualidade de vida dos diabéticos (Einar Hansen/ StockXchng)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2011 às 10h57.

Genebra - Ser diabético não é um obstáculo para levar uma vida normal, se divertir e praticar esportes, como foi comprovado recentemente em Genebra, onde 140 crianças e adolescentes de 16 nacionalidades diferentes com esta patologia participaram de um torneio internacional de futebol.

Este é o quinto Campeonato Internacional de Futebol para Jovens com Diabetes, iniciativa criada pela Medtronic - líder mundial em tecnologia médica para o manejo do diabetes -, que confirma seu sucesso como estratégia para conscientizar da importância de investir em novas tecnologias que melhorem a qualidade de vida dos diabéticos.

"A mensagem que queremos lançar é que ser diabético não tem por que ser um problema, já que se pode levar uma vida perfeitamente normal simplesmente tendo um pouco de controle", afirmou à Agência Efe a chefe de comunicação da Federação Espanhola de Diabéticos, Mercedes Maderuelo.

De fato, praticar esporte quando se sofre de diabetes - doença crônica desenvolvida a cada ano por 65 mil menores de 15 anos e para a qual não há tratamento preventivo - não só é possível, mas muito recomendável porque ajuda a regular os níveis de glicose no sangue.

Esta competição oferece aos garotos e a seus pais, além disso, a possibilidade de conhecer outros meninos com a mesma patologia, fazer amigos e trocar experiências por meio do esporte.

"E para isso não há melhor esporte que o futebol que como todos sabemos arrasta as massas", lembrou Mercedes.

Na edição anterior, os meninos espanhóis conquistaram o torneio, alguns meses depois de a seleção da Espanha ter conquistado pela primeira a Copa do Mundo na África do Sul.

"A única condição para vir aqui é ser diabético, ter entre nove e 18 anos e não ter participado antes", afirmou a porta-voz da federação espanhola de diabéticos, uma vez que o objetivo é oferecer ao maior número de garotos a oportunidade de participar dessa experiência.


Além de conscientizar sobre a normalidade de ser diabético, o objetivo desta iniciativa é reivindicar mais investimento em avanços médicos que melhorem a qualidade de vida destes meninos.

Neste sentido, Mercedes ressaltou que um dos avanços médicos que mais ajudaram a melhorar a vida dos diabéticos é a bomba de insulina, que administra a substância de maneira contínua ao corpo sem necessidade de se submeter à rígida disciplina das injeções.

"A bomba dá muita liberdade porque você não precisa se preocupar com o horário de tomar injeção e pode comer mais coisas que da outra maneira não poderia", explicou à Agência Efe David López, um dos participantes do torneio.

No entanto, em atividades como esta fica patente que na Espanha ainda há muito a se fazer, já que, frente aos dois únicos garotos da equipe espanhola que possuíam bomba de insulina, em seleções de outros países quase todas as crianças usavam o equipamento.

De fato, segundo dados da federação, enquanto o percentual de jovens com bombas de insulina na Europa alcança 20%, na Espanha esse número não passa de 4%.

Apesar disto, Mercedes reconheceu que ser diabético há dez anos e ser agora são coisas completamente diferentes, já que, entre outras coisas, as insulinas foram aperfeiçoadas e as agulhas são agora muito menos agressivas.

Apesar de tudo, a federação insiste que a crise não pode ser uma desculpa para paralisar o investimento em pesquisa e que é preciso pensar no longo prazo, já que melhorar a qualidade de vida dos diabéticos agora minimizará a possibilidade de desenvolvimento de doenças crônicas no futuro, o que representa uma economia no gasto com saúde.

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Genebra - Ser diabético não é um obstáculo para levar uma vida normal, se divertir e praticar esportes, como foi comprovado recentemente em Genebra, onde 140 crianças e adolescentes de 16 nacionalidades diferentes com esta patologia participaram de um torneio internacional de futebol.

Este é o quinto Campeonato Internacional de Futebol para Jovens com Diabetes, iniciativa criada pela Medtronic - líder mundial em tecnologia médica para o manejo do diabetes -, que confirma seu sucesso como estratégia para conscientizar da importância de investir em novas tecnologias que melhorem a qualidade de vida dos diabéticos.

"A mensagem que queremos lançar é que ser diabético não tem por que ser um problema, já que se pode levar uma vida perfeitamente normal simplesmente tendo um pouco de controle", afirmou à Agência Efe a chefe de comunicação da Federação Espanhola de Diabéticos, Mercedes Maderuelo.

De fato, praticar esporte quando se sofre de diabetes - doença crônica desenvolvida a cada ano por 65 mil menores de 15 anos e para a qual não há tratamento preventivo - não só é possível, mas muito recomendável porque ajuda a regular os níveis de glicose no sangue.

Esta competição oferece aos garotos e a seus pais, além disso, a possibilidade de conhecer outros meninos com a mesma patologia, fazer amigos e trocar experiências por meio do esporte.

"E para isso não há melhor esporte que o futebol que como todos sabemos arrasta as massas", lembrou Mercedes.

Na edição anterior, os meninos espanhóis conquistaram o torneio, alguns meses depois de a seleção da Espanha ter conquistado pela primeira a Copa do Mundo na África do Sul.

"A única condição para vir aqui é ser diabético, ter entre nove e 18 anos e não ter participado antes", afirmou a porta-voz da federação espanhola de diabéticos, uma vez que o objetivo é oferecer ao maior número de garotos a oportunidade de participar dessa experiência.


Além de conscientizar sobre a normalidade de ser diabético, o objetivo desta iniciativa é reivindicar mais investimento em avanços médicos que melhorem a qualidade de vida destes meninos.

Neste sentido, Mercedes ressaltou que um dos avanços médicos que mais ajudaram a melhorar a vida dos diabéticos é a bomba de insulina, que administra a substância de maneira contínua ao corpo sem necessidade de se submeter à rígida disciplina das injeções.

"A bomba dá muita liberdade porque você não precisa se preocupar com o horário de tomar injeção e pode comer mais coisas que da outra maneira não poderia", explicou à Agência Efe David López, um dos participantes do torneio.

No entanto, em atividades como esta fica patente que na Espanha ainda há muito a se fazer, já que, frente aos dois únicos garotos da equipe espanhola que possuíam bomba de insulina, em seleções de outros países quase todas as crianças usavam o equipamento.

De fato, segundo dados da federação, enquanto o percentual de jovens com bombas de insulina na Europa alcança 20%, na Espanha esse número não passa de 4%.

Apesar disto, Mercedes reconheceu que ser diabético há dez anos e ser agora são coisas completamente diferentes, já que, entre outras coisas, as insulinas foram aperfeiçoadas e as agulhas são agora muito menos agressivas.

Apesar de tudo, a federação insiste que a crise não pode ser uma desculpa para paralisar o investimento em pesquisa e que é preciso pensar no longo prazo, já que melhorar a qualidade de vida dos diabéticos agora minimizará a possibilidade de desenvolvimento de doenças crônicas no futuro, o que representa uma economia no gasto com saúde.

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