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Dia do Orgulho: 15 filmes e séries LGBTI+ para assistir e celebrar a representatividade

Dia 28 de junho é conhecido como o Dia do Orgulho, conheça alguns filmes e séries que trazem protagonismo LGBTI+

Representatividade LGBTI+: conheça 15 filmes e séries com personagens LGBTI+ (HBO/Divulgação)

Representatividade LGBTI+: conheça 15 filmes e séries com personagens LGBTI+ (HBO/Divulgação)

Fernanda Bastos
Fernanda Bastos

Repórter de ESG

Publicado em 28 de junho de 2023 às 09h24.

Hoje, 28 de junho, é comemorado o Dia do Orgulho LGBTI+. A data foi instituída porque em 28 de junho de 1969, gays, bissexuais, lésbicas, intersex e, principalmente, travestis e drag queens que frequentavam o bar nova-iorquino Stonewall Inn decidiram se rebelar contra as batidas e agressões policiais, muito pautadas pelo preconceito às pessoas LGBTI+. Ali nascia então o movimento que deu origem ao Dia do Orgulho e também a Parada do Orgulho LGBTI+

Pensando na importância da luta e da celebração por trás da data, a EXAME Casual separou alguns filmes e séries que trazem representatividade LGBTI+. Confira a lista abaixo: 

A Morte e Vida de Marsha P. Johnson

“Marsha P. Johnson era a Rosa Parks do movimento LGBT”, disse um entrevistado, fazendo alusão a ativista negra que virou símbolo da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. De certa forma, A Morte e Vida de Marsha P. Johnson se propõe a revisitar a trajetória da drag queen que foi rosto da luta LGBT por volta dos anos 1960. O documentário de 1 hora e 45 minutos, também investiga a controversa morte da ativista, drag queen, prostituta e veterana do Stonewall Inn. O longa monta um quebra-cabeça dessa narrativa a partir de dois momentos: entrevistas com a família de Marsha, amigos e ativistas – além de imagens de arquivo. O documentário foi selecionado em 2017 pela lista oficial do Tribeca Film Festival e indicado ao Prêmio da Academia David France. 

O documentário  está disponível na Netflix.

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Seu Nome Gravado em Mim 

Por volta dos anos 1950 a 1987, Taiwan viveu as duras repressões e perseguições estipulados pela lei marcial. E é justamente nesse período de tempo que Seu Nome Gravado em Mim, drama romântico de quase 2 horas de duração, se estrutura. Assinado pelo diretor Kuang-Hui Liu, o filme apresenta extrema sensibilidade ao acompanhar Chang Jia-han (interpretado por Edward Chen) e Birdy Wang (Jing-Hua Tseng), dois garotos que se apaixonam e, por esse motivo, precisam lidar com as pressões sociais e a homofobia – muito presentes no período. O drama emocionante traz reflexões necessárias e mescladas pela leveza e bom humor da juventude. O filme está disponível na Netflix.  

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Segredos Mágicos

Segredos Mágicos, curta da Disney, mais especificamente do projetos de artistas da Pixar chamado SparkShorts, conta a história de Greg, que tem sua vida transformada ao trocar de corpo com seu cachorro Jim. Apesar das situações complicadas vividas pela transformação, o cão ajuda o jovem a contar um detalhe que mantinha como segredo sobre sua própria vida para os pais. Ao longo dos mais ou menos 12 minutos, a narrativa é sutil e divertida, combinando um tipo de traço leve com cores bastante vivas, presente no desenho. O curta traz discussões importantes sobre auto aceitação e a importância do diálogo na família. 

O curta está disponível no Disney+.

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Special

Special é uma série de comédia norte-americana original da Netflix, escrita e protagonizada pelo escritor e ativista Ryan O’Connel, um homem gay com uma deficiência física chamada Paralisia Cerebral. A série é uma jornada semi biográfica, visto que é baseada no livro  I'm Special: And Other Lies We Tell Ourselves (em tradução livre, Sou Especial: E Outras Mentiras que Contamos a Nós Mesmos). Com 16 episódios divididos em duas temporadas, Special não pesa a mão no humor ao tratar de temas que, geralmente, podem ser tabu na sociedade, como as vivências de uma PCD (pessoa com deficiência) membro da comunidade LGBTI+. A série é um convite para navegar nas aventuras de Ryan enquanto ele tenta desvendar e conquistar relacionamentos e sua própria autonomia. 

A série está disponível na Netflix. 

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Dickinson

Lançada em 2019, Dickinson traz um olhar onírico para a biografia da autora Emily Dickinson.Emily Dickinson nunca se casou mas conta com inúmeros poemas de amor. A série, assinada por Alena Smith, explora detalhes da sexualidade da escritora, tendo como ponto de partida os seus poemas de amor escritos por volta dos anos 1850, publicados pela primeira vez 40 anos depois. Hailee Steinfeld (Emily Dickinson) contracena com Ella Hunt, que interpreta Sue Gilbert, esposa do irmão de Emily, por quem está apaixonada. A trama une a narração e a leitura dos poemas e das “cartas mestras” aos acontecimentos da vida da personagem, trazendo os textos à vida de uma forma orgânica e bastante sensível.  

A série está disponível no Apple+. 

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Queer Eye: Mais que um Makeover

Vencedora do Prêmio Emmy, Queer Eye: Mais que um Makeover acompanha Jonathan, Tan, Antoni, Karamo, Bobby – os cinco fabulosos (ou, do inglês, fab five) – enquanto eles apoiam diferentes pessoas para passarem por uma transformação completa dos seus cuidados pessoais, moda, alimentação, cultura e design da casa. A versão norte-americana da série tem sete temporadas e conta com uma versão brasileira, o Queer Eye Brasil. A série é bem humorada, leve mas traz assuntos importantes como a mudança de hábitos, o poder da auto aceitação e do amor. 

A série está disponível na Netflix.  

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Heartstopper

Baseados nos quadrinhos homônimos criados e ilustrados por Alice Oseman (e anteriormente postados no Webtoon), Heartstopper é uma comédia romântica adolescente que se passa no colégio Truham. A narrativa acompanha a vida de Nick Nelson (Kit Connor) e Charlie Spring (Joe Locke), uma dupla improvável que desenvolve uma amizade e, mais tarde, se vê vivendo um amor juvenil. A série traz alguns clichês adolescentes para uma geração que não pode ver suas histórias vividas nas telas dessa maneira – por esse motivo, a série é recomendada para todos os públicos. Visto seu grande sucesso, a segunda temporada já foi produzida e está prevista para ser lançada em 3 de agosto deste ano. 

A série está disponível na Netflix. 

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A Vida no Skate com Leo Baker

“O skate me apoiou em tudo que eu já experimentei na vida”, afirma Leo Baker. Neste documentário biográfico, Leo – também conhecido como Lee – compartilha os percalços da sua trajetória enquanto pessoa trans presente na cena profissional do skate, em um ambiente fortemente alimentado pelo recorte binário do esporte. Em 1h e 12 minutos, o telespectador pode acompanhar a trajetória de Lee para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro até a sua transição de gênero, que ocorreu durante a pandemia. O skatista traz uma visão crua e sem filtros sobre os conflitos vividos durante a transição de gênero. 

O documentário está disponível na Netflix. 

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Moonlight: Sob a Luz do Luar

De direção de Barry Jenkins, Moonlight: Sob a Luz do Luar explora a vivência de um jovem negro gay vivendo em um dos bairros periféricos da cidade de Miami. O filme, indicado a oito categorias no Oscar de 2017, foi lançado no ano anterior e conta a história de Chiron (interpretado por Ashton Sanders) durante três fases: infância, adolescência e vida adulta. Na adolescência, Chiron começa a entender sua própria sexualidade, mas o caminho é tortuoso e marcado por bullying – o que o torna um adulto um tanto frio e distante. O filme fala sobre a realidade do tráfico e vício, além de trazer bastante o tema da violência,  Vale conferir a classificação indicativa do longa. 

O longa está disponível no Prime Video. 

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Euphoria 

Euphoria foi muito bem recebida pela crítica. A série, que traz Zendaya para as telas em um papel sensível e desafiador que é viver Rue Bennett, uma jovem com problemas de vício em drogas, definiu uma nova estética nas produções. Com edições e figurinos marcantes, os episódios contam detalhes das narrativas e estados mentais dos personagens por esses artifícios. Na série, Rue tem um envolvimento com Jules Vaughn (Hunter Schafer), uma jovem trans que acaba de mudar de cidade na primeira temporada. A estreia da 3ª temporada está prevista para 2025. 

A série está disponível no HBO Max. 

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Sex Education

Em uma mistura de humor essencialmente britânico, Sex Education acompanha as experiências de Otis (interpretado por Asa Butterfield), o filho de uma mãe terapeuta sexual (Gillian Anderson) que é extremamente tímido e reprimido. Ao lado de Maeve (Emma Mackey) começa uma clínica de terapia sexual clandestina na escola, como forma de lucrar em cima das dificuldades românticas e sexuais dos colegas. Apesar de soar caricata, o nome da série já traz muito da sua premissa: discutir educação sexual. Usando a leveza do humor como instrumento, Sex Education é provocativa nas suas afirmações, ao mesmo tempo que traz discussões atualizadas e necessárias sobre autodescoberta, sexualidade e sexo. 

A série está disponível na Netflix.  

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The Wilds: Vidas Selvagens

Um grupo de adolescentes sobrevive a um estranho acidente de avião. Juntas, as garotas devem lutar e se unir pela sobrevivência em uma ilha deserta, mas o local guarda mais segredos do que elas imaginam. A série de drama, aventura e mistério conta com um grupo diverso de personagens, dentre elas, uma das sobreviventes do acidente é Toni Shalifoe, interpretada por Erana James, que é uma personagem abertamente lésbica e traz suas vivências e experiências como parte do seu arco narrativo. 

A série está disponível na Prime Video. 

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Valentina

Valentina é um filme brasileiro dirigido por Cássio Pereira dos Santos. O filme acompanha a emocionante história de uma garota trans chamada Valentina (interpretada pela atriz premiada Thiessa Woinbackk) e as dificuldades enfrentadas para ter sua identidade respeitada em uma cidade pequena. O filme é vencedor de cinco prêmios do público, sendo eles na 44ª Mostra Internacional de Filmes de São Paulo, Cine Latino At Home 2020, Image+Nation do Festival Film LGBTQUEER Montreal, Festival Mix Brasil e TransLations

O filme está disponível na Netflix.

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Betty

Para quem gosta de ver boas manobras de skate, Betty é a pedida. A série acompanha Kirt (interpretada por Nina Moran), uma skatista que sonha em tornar o skate um espaço mais acessível para meninas. A partir disso, ela e suas amigas tentam criar um encontro para ensinar outras garotas a praticarem o esporte, enquanto lutam pela conquista de espaço em um ambiente mais igualitário em local que é majoritariamente ocupado por homens como o skate. A série, lançada em 2020, é um original da HBO Max. 

A série está disponível no HBO Max. 

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O Mau Exemplo de Cameron Post 

Vencedor do Grande Prêmio do Júri do Sundance Film Festival, O Mau Exemplo de Cameron Post é um filme de cerca de uma hora e meia. O longa traz a história de Cameron Post (interpretada por Chloë Grace Moretz), que tem sua vida mudada ao ser encaminhada para um centro de terapia de conversão – realidade muito comum nos anos 1990 nos Estados Unidos – após ser vista beijando uma outra garota no dia do baile da formatura. O filme traz discussões importantes sobre os limites entre homofobia e religião.  

O filme está disponível no Prime Video.

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