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Denzel Washington recebe críticas entusiasmadas por peça

Ator está deslumbrando os críticos de teatro na nova versão da aclamada peça "A Raisin in the Sun", de Lorraine Hansberry, na Broadway

Cena da peça "A Raisin in the Sun", de Lorraine Hansberry, com o ator vencedor do Oscar Denzel Washington, na Broadway (Brigitte Lacombe/Divulgação via Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 17h44.

Nova York - Denzel Washington pode ser mais conhecido por sua atuação em filmes , mas o ator vencedor do Oscar está deslumbrando os críticos de teatro na nova versão da aclamada peça de 1959 "A Raisin in the Sun", de Lorraine Hansberry, na Broadway.

"De parar o coração", "imperdível" e "nada menos que uma revelação" são só alguns dos elogios usados para descrever a produção do diretor Kenny Leon, que estreou na quinta-feira no Teatro Ethel Barrymore.

"Preserva a paixão, o páthos e a inteligência da peça, sem limitar o senso de humor seco de Hansberry", opinou o jornal New York Post.

A história de Hansberry sobre uma família em dificuldades buscando uma vida melhor depois de um golpe da sorte foi a primeira peça escrita por uma afroamericana a ser produzida na Broadway. Denzel, de 59 anos, interpreta um chofer ambicioso com grandes sonhos de sucesso, mas nenhum tino para negócios.

"Reprisando o papel de Sidney Poitier, Washington está impressionante como o sonhador Walter Lee Younger, cuja frustração vibra no coração de um clássico norte-americano tão profundamente engraçado quanto tocante", declarou o diário New York Daily News.

A revista Variety descreveu o desempenho de Denzel como um "triunfo", enquanto o jornal New York Post disse que ele está "incrivelmente plausível".

Embora o vencedor de duas estatuetas do Oscar, uma em 2001 pelo policial "Dia de Treinamento" e outra em 1989 pelo drama da guerra civil "Tempo de Glória", seja quase 25 anos mais velho que o Walter original, sua energia e exuberância no palco são convincentes.

"O desempenho é um triunfo pessoal de Denzel, que evita a afetação do astro para mergulhar em um grupo afiado de atores de teatro dedicados que tratam esta reencenação como um trabalho de amor", afirmou a Variety.

Esta não é a primeira empreitada de sucesso de Denzel na Broadway. Em 2010, o ator recebeu um prêmio Tony, o Oscar do teatro norte-americano, pela peça "Fences." Denzel lidera um elenco de estrelas, incluindo LaTanya Richardson Jackson ("Malcolm X", "Sintonia de Amor") como sua mãe Lena, a matriarca forte e amorosa da família.

A atriz britânica Sophie Okonedo, indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante em 2005 por "Hotel Ruanda", faz sua estreia na Broadway como sua dedicada mulher, Ruth.

Anika Noni Rose ("Dreamgirls" e "For Colored Girls") é Beneatha, sua irmã mais nova e intelectualizada, uma estudante secundária que sonha em estudar medicina.

Hansberry foi a primeira dramaturga afroamericana a conquistar o prêmio New York Drama Critics Circle Award. Ela morreu de câncer pancreático em 1965 aos 34 anos.

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Nova York - Denzel Washington pode ser mais conhecido por sua atuação em filmes , mas o ator vencedor do Oscar está deslumbrando os críticos de teatro na nova versão da aclamada peça de 1959 "A Raisin in the Sun", de Lorraine Hansberry, na Broadway.

"De parar o coração", "imperdível" e "nada menos que uma revelação" são só alguns dos elogios usados para descrever a produção do diretor Kenny Leon, que estreou na quinta-feira no Teatro Ethel Barrymore.

"Preserva a paixão, o páthos e a inteligência da peça, sem limitar o senso de humor seco de Hansberry", opinou o jornal New York Post.

A história de Hansberry sobre uma família em dificuldades buscando uma vida melhor depois de um golpe da sorte foi a primeira peça escrita por uma afroamericana a ser produzida na Broadway. Denzel, de 59 anos, interpreta um chofer ambicioso com grandes sonhos de sucesso, mas nenhum tino para negócios.

"Reprisando o papel de Sidney Poitier, Washington está impressionante como o sonhador Walter Lee Younger, cuja frustração vibra no coração de um clássico norte-americano tão profundamente engraçado quanto tocante", declarou o diário New York Daily News.

A revista Variety descreveu o desempenho de Denzel como um "triunfo", enquanto o jornal New York Post disse que ele está "incrivelmente plausível".

Embora o vencedor de duas estatuetas do Oscar, uma em 2001 pelo policial "Dia de Treinamento" e outra em 1989 pelo drama da guerra civil "Tempo de Glória", seja quase 25 anos mais velho que o Walter original, sua energia e exuberância no palco são convincentes.

"O desempenho é um triunfo pessoal de Denzel, que evita a afetação do astro para mergulhar em um grupo afiado de atores de teatro dedicados que tratam esta reencenação como um trabalho de amor", afirmou a Variety.

Esta não é a primeira empreitada de sucesso de Denzel na Broadway. Em 2010, o ator recebeu um prêmio Tony, o Oscar do teatro norte-americano, pela peça "Fences." Denzel lidera um elenco de estrelas, incluindo LaTanya Richardson Jackson ("Malcolm X", "Sintonia de Amor") como sua mãe Lena, a matriarca forte e amorosa da família.

A atriz britânica Sophie Okonedo, indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante em 2005 por "Hotel Ruanda", faz sua estreia na Broadway como sua dedicada mulher, Ruth.

Anika Noni Rose ("Dreamgirls" e "For Colored Girls") é Beneatha, sua irmã mais nova e intelectualizada, uma estudante secundária que sonha em estudar medicina.

Hansberry foi a primeira dramaturga afroamericana a conquistar o prêmio New York Drama Critics Circle Award. Ela morreu de câncer pancreático em 1965 aos 34 anos.

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