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Del Bosque quer Espanha rebelde para bater o Chile

Técnico da Espanha disse que será importante que os jogadores ousem um pouco mais para vencer o Chile nesta quarta, no Rio


	Del Bosque: "foi uma derrota parcial, esperemos que não seja uma derrota definitiva"
 (Wikimedia Commons)

Del Bosque: "foi uma derrota parcial, esperemos que não seja uma derrota definitiva" (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2014 às 18h38.

Rio de Janeiro - Ainda tendo que administrar o abatimento do elenco e dos torcedores com a goleada sofrida para a Holanda por 5 a 1, o técnico da Espanha, Vicente del Bosque, disse que será importante que os jogadores ousem um pouco mais para vencer o Chile nesta quarta, no Rio de Janeiro.

"(A ideia do jogo) é a partir de uma rebeldia nos colocarmos a altura da importância do confronto. Não nos encolhermos, sermos valentes e agressivos, como eles são, jogar com a mesma intensidade e com nosso futebol, como somos, ter nossa própria identidade, não perdê-la, e também misturar com coisas que podem prejudicá-los. Não só fazendo nosso futebol, mas com questões menos frequentes em nosso futebol que podem prejudicá-los", declarou Del Bosque em entrevista coletiva no Maracanã, palco do jogo desta quarta.

Segundo o treinador, é importante para a preparação para o duelo com os chilenos que ele e os atletas reconheçam que foram mal diante da Holanda, mas que enfoquem as lições do revés sem se abaterem.

"Não é enganar ninguém. Perdemos um jogo, jogamos mal durante parte de um jogo e eles foram superiores. Agora, temos que olhar para frente, temos uma oportunidade e está em nossas mãos. Foi uma derrota parcial, esperemos que não seja uma derrota definitiva. Não dependemos de ninguém", afirmou.

Del Bosque admitiu que os cinco dias desde a goleada sofrida em Salvador demoraram a passar e que a ansiedade é grande, mas que isso pode ser usado de forma positiva. "Ansiedade é um termo perigoso, mas com ansiedade também se joga e se obtém um maior rendimento, desde que ela seja controlada. O problema é o nervosismo", considerou, que ainda elogiou a ofensividade e a garra do adversário.

"O Chile tem um futebol muito ativo, muito valente, muito ofensivo e que avança com todos. Temos que ter cuidado com isso, e acredito que haverá algum ponto fraco. Vamos tentar aproveitá-lo. Também temos nossa força, nossas virtudes, e vamos se conseguiremos superar a condição de valente do Chile", finalizou.

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