David Guetta vende seu catálogo de músicas por 100 mi de dólares
O dj e produtor francês de 53 anos fez um acordo com a Warner Music que inclui suas gravações já feitas e futuras
Julia Storch
Publicado em 17 de junho de 2021 às 15h33.
Seguindo a onda de vendas de catálogos musicais, David Guetta fechou um contrato de venda de seu catálogo para a Warner Music por 100 milhões de dólares, o acordo também inclui gravações futuras do músico.
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Aos 53 anos, o dj e produtor francês por trás de hits como Titanium, When Love Takes Over e Sexy Bitch e parcerias com outros músicos como Sia e The Black Eyed Peas, conta com mais de 14 bilhões de streams e é o oitavo artista mais ouvido no Spotify. Guetta também é um dos músicos mais jovens a lucrar com a venda de seu catálogo.
Até maio deste ano, Guetta lançou oito novas faixas e para julho promete mais um hit. Durante a pandemia, se apresentou através de transmissões ao vivo, com mais de 125 milhões de visualizações pelo mundo e arrecadação de 1,6 milhões de dólares, doados para instituições de caridade.
Ao site Variety, Guetta disse: “Este é o momento certo para renovar minha parceria criativa com minha equipe de confiança da Warner Music. Este negócio é sobre ter as melhores pessoas ao meu redor para garantir que eu possa continuar inovando com novos projetos empolgantes, enquanto também trabalho meu extenso catálogo e continuo a construir minha carreira”.
“Muitas pessoas nos procuraram para expressar interesse no catálogo de David”, disse Jean-Charles Carre, empresário da Guetta ao Financial Times.
No final do ano passado, Bob Dylan vendeu todo o seu catálogo de canções para a Universal Music por um valor estimado de 300 milhões de dólares. Com o acordo, a gravadora terá direito à renda que Dylan recebe como compositor e controlará os direitos autorais das canções. Segundo apurou o jornal The New York Times, essa pode ser a maior aquisição da história envolvendo direitos de publicação musical.
A alta dos streamings, principalmente os pagos, aumentaram o valor dos direitos musicais, impulsionando músicas antigas. Segundo o FT, no ano passado, a receita no setor cresceu 7,4%, chegando a 21,6 bilhões de dólares. A Warner Music obteve um lucro líquido de 117 milhões de dólares sobre 1,3 bilhão de dólares de receita no trimestre até o final de março.
Ainda que o grupo tenha aberto capital no ano passado, arrecadando 1,9 bilhão de dólares, as ações da empresa caíram 7% este ano.
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