Casual

Danos causados pelo álcool atingem mulheres de forma mais rápida

Mesmo consumindo a mesma quantidade semanal de álcool, homem demora mais para apresentar queda de atividade no cérebro

O estudo observou que tanto homens quanto mulheres que consomem excessivamente bebidas alcoólicas têm a função da serotonina comprometida (Fernando Moraes)

O estudo observou que tanto homens quanto mulheres que consomem excessivamente bebidas alcoólicas têm a função da serotonina comprometida (Fernando Moraes)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 20h32.

São Paulo - Segundo um estudo feito na Universidade de Gothenburg, na Suécia, mulheres alcoólatras sofrem danos na região do cérebro três vezes mais rápido do que homens nas mesmas condições. A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira e os resultados completos serão publicados na edição de janeiro do periódico Alcoholism: Clinical and Experimental Research.

O estudo observou que tanto homens quanto mulheres que consomem excessivamente bebidas alcoólicas têm a função da serotonina comprometida, mas esse problema alcança as mulheres mais precocemente. A serotonina é um neurotransmissor que, entre outras coisas, está ligado a quadros de depressão e ansiedade crônica. Além disso, também é capaz de regular o controle dos impulsos e a capacidade de dormir e se manter acordado.

A pesquisa - Foram analisadas várias funções cerebrais de 42 pessoas que admitiam ser dependentes de álcool, sendo que um terço eram mulheres. Os homens, de maneira geral, disseram ter consumido o equivalente a 12 garrafas de vinho por semana durante 12 anos, enquanto as mulheres revelaram ter ingerido a mesma quantidade semanal de álcool, mas por quatro anos. O estudo observou que, embora os homens tenham consumido álcool durante muito mais tempo do que as mulheres, os danos apresentados foram os mesmos, e todos tinham a atividade da serotonina reduzida em 50%.

Segundo os pesquisadores, já era sabido que o abuso de álcool estava relacionado à diminuição da função desse neurotransmissor, mas o fato de atingir mais rapidamente as mulheres foi uma surpresa. Os autores do estudo lembram que, embora mais tardiamente, os homens também não deixam de ser atingidos pelo álcool.

Acompanhe tudo sobre:MulheresSaúde

Mais de Casual

8 restaurantes brasileiros estão na lista estendida dos melhores da América Latina; veja ranking

Novos cardápios, cartas de drinques e restaurantes para aproveitar o feriado em São Paulo

A Burberry tem um plano para reverter queda de vendas de 20%. Entenda

Bernard Arnault transfere o filho Alexandre para a divisão de vinhos e destilados do grupo LVMH