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Cuidado com óleo de coco, pedem cardiologistas

A Associação Americana do Coração diz que, assim como a manteiga, o alimento pode elevar o colesterol e ameaçar a saúde do peito

Óleo de coco: estudos mostram que ele elevaria o colesterol LDL tanto quanto a manteiga, a carne vermelha ou o óleo de palma (Thinkstock/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2017 às 12h43.

Mais uma entidade médica coloca em xeque os tão propagados benefícios do óleo de coco . Dessa vez quem soltou um documento sobre o tema foi a Associação Americana do Coração, que reúne cardiologistas dos Estados Unidos.

Segundo o artigo, substituir gorduras saturadas por aquelas mais saudáveis reduz o risco cardiovascular tanto quanto tomar estatinas — drogas clássicas para controlar o colesterol.

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“Esses dados reafirmam as evidências científicas de que as gorduras saturadas aumentam o colesterol LDL, uma das principais causas de aterosclerose”, comentou, em um comunicado, Rachel Johnson, professora de nutrição da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, que assina o artigo com outros pesquisadores. “Além disso, trocar essas gorduras pelas poli-insaturadas diminui a incidência de doença cardíaca”, completou.

Mas e onde entra o óleo de coco nessa história? Ora, de acordo com os experts, 82% das gorduras desse produto são representadas pelas tais saturadas.

E estudos mostram que ele elevaria o colesterol LDL tanto quanto a manteiga, a carne vermelha ou o óleo de palma.

Se você procura óleos mais balanceados, Rachel sugeriu que invista nos de canola, milho, soja, amendoim, cártamo, girassol e nozes.

O azeite, o abacate e as oleaginosas – a exemplo de nozes, amêndoas e castanhas – têm pouca gordura saturada. Na verdade, esses itens seriam compostos basicamente pelas versões monoinsaturadas, associadas a vantagens cardiovasculares.

Agora, se a pessoa gostar do óleo de coco, sem desespero. Usar o produto com moderação dificilmente trará malefícios à saúde. Só não encare-o como um remédio para diferentes males, como já foi dito por aí.

Este conteúdo foi originalmente publicado no site da Saúde.

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