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"Cruzeiro a lugar nenhum" detecta coronavírus a bordo

Este tipo de cruzeiro, que começa e termina na Singapura sem escalas, foi lançado no ano passado com a esperança de apoiar um setor prejudicado pela queda do turismo

Cruzeiros: A pessoa infectada esteve em contato estreito com um outro infectado antes de embarcar (AFP/Reprodução)

Cruzeiros: A pessoa infectada esteve em contato estreito com um outro infectado antes de embarcar (AFP/Reprodução)

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AFP

Publicado em 14 de julho de 2021 às 10h39.

Um navio de passageiros em um "cruzeiro a lugar nenhum" teve que retornar, nesta quarta-feira (14), ao porto da Singapura antes do previsto, depois que foi detectado um passageiro com coronavírus a bordo, informou a mídia da Singapura.

Este tipo de cruzeiro, que começa e termina na Singapura sem escalas, foi lançado no ano passado com a esperança de apoiar um setor prejudicado pela queda do turismo por causa da pandemia.

Foi um grande sucesso entre uma parte da população, em um país que conseguiu se proteger muito bem do coronavírus, mas às custas de um fechamento drástico de suas fronteiras.

O "Dream Cruises" chegou ao porto nesta quarta-feira com algumas horas de vantagem sobre seu horário teórico de retorno, devido ao fato de ter detectado um caso de coronavírus a bordo.

Nesta manhã, os passageiros foram informados que um outro viajante deu positivo e foi pedido que retornassem para suas cabines, disse o canal CNA, que citava uma pessoa a bordo.

A pessoa infectada esteve em contato estreito com um outro contagiado antes de embarcar, segundo o canal.

O jornal Straits Times informa que o passageiro estava completamente vacinado e que fez um teste com resultado negativo antes de subir a bordo.

O navio, pertencente ao conglomerado da Malásia Genting Group, zarpou de Singapura no domingo à noite em um cruzeiro de quatro dias.

O grupo não respondeu de imediato às perguntas da AFP.

Um "cruzeiro a lugar nenhum" semelhante já foi interrompido em dezembro depois do resultado positivo no teste de um idoso a bordo. No entanto, foi um alarme falso, já que testes adicionais comprovaram que ele não era portador do vírus.

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