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Criador de "The Walking Dead" acredita em possível final feliz para história

Robert Kirkman acredita que sua história apocalíptica sobre um grupo de pessoas em um mundo infestado de zumbis tem 'potencial para um final feliz'.

walking (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2014 às 10h15.

O criador de "The Walking Dead", Robert Kirkman, acredita que sua história apocalíptica sobre um grupo de pessoas em um mundo infestado de zumbis tem "potencial para um final feliz", segundo disse na sexta-feira à Agência Efe em um café da manhã organizado pela rede de TV "Fox International Channels" em San Diego, na Califórnia (EUA).

O evento precedeu à apresentação da quinta temporada da série na convenção Comic-Con, que acontece até este domingo, no Centro de Convenções da cidade. A nova temporada irá ao ar em 12 de outubro nos Estados Unidos e um dia depois na América Latina e na Espanha.

"Os quatro minutos iniciais do primeiro capítulo vão derreter a sua cabeça. Levamos quase dois anos (em termos de história) lutando por essas vidas nesse mundo de zumbis, e eles são muito bons nisto de não se deixar morrer", antecipou o responsável criativo da série, Scott Gimple.

O autor deixou claro que nenhum personagem estava a salvo, incluindo os principais. Robert Kirkman, que continua escrevendo histórias em quadrinhos de "The Walking Dead", aliou esse trabalho à nova série "Outcast", atualmente em fase de pré-produção e que a "Fox International Channels" prevê lançar em 2015.

O primeiro volume de "Outcast" chegou ao mercado este mês e a história se centra em um homem que vive na zona rural da Virgínia Ocidental atormentado por seres do mal.

"Acho que os demônios podem ser muito mais interessantes do que os zumbis porque os zumbis não são reais e nunca vão ser, mas há este fenômeno de possessão e muita gente acredita que é real, o que torna isto muito mais aterrorizante e tangível. Acho que vamos poder ir a lugares muito mais obscuros com 'Outcast' do que com 'The Walking Dead'", comentou.

A série procura reinventar os relatos de exorcismos e atrair um público mais amplo, não apenas os amantes do terror, a semelhança do que acontece com o programa de zumbis.

"Em "Outcast" queremos evitar uma espécie de situação apocalíptica", apontou Kirkman, que escreveu o episódio piloto.

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