Os azeites brasileiros têm conquistado um espaço significativo no cenário internacional, sendo reconhecidos como alguns dos melhores do mundo. Esse reconhecimento vem de competições prestigiadas, como o EVO iOOC Itália, que revelou os vencedores no último sábado, dia 15, na Itália, em que o Brasil apareceu em primeiro lugar em diversas categorias e saiu de lá com algumas dezenas de medalhas de ouro e de prata.
O grande destaque ficou com o monovarietal da Prosperato, elaborado na Campanha Gaúcha, no Rio Grande do Sul. O produto foi eleito o Melhor do Hemisfério Sul. "Os cuidados na coleta das frutas, a higiene e o rápido transporte entre o campo e o lagar são os principais responsáveis pela qualidade final do produto. Somente assim é possível extrair um azeite de oliva extravirgem com baixo índice de acidez livre", explica a marca.
A qualidade dos azeites nacionais deve-se a fatores como o clima favorável, o solo rico e as técnicas avançadas de cultivo e produção. Produtores brasileiros têm investido em inovação e sustentabilidade, resultando em azeites que se destacam pela pureza, sabor equilibrado e propriedades nutritivas, características que os colocam em pé de igualdade com os tradicionais azeites mediterrâneos.
Melhor do Brasil e Melhor Monovarietal
O Brasil também ficou em destaque em outras categorias do EVO iOOC. No recorte feito com os monovarietais, o primeiro colocado foi o Azeite Sabiá, que também ganhou sete medalhas de ouro. Na categoria coupage, o Estância das Oliveiras ocupou o lugar mais alto do pódio.
O concurso também fez um recorte por países, levando em consideração os azeites que já tinham ganhado em outras categorias de região. O melhor brasileiro foi o Casa Colombi. Produzido em Maria da Fé, na Serra da Mantiqueira, sul de Minas Gerais, o premiado azeite é um varietal da oliva Coratina, uma variedade emblemática da região da Puglia, na Itália, que resulta em um azeite muito frutado e picante.
Azeites e Vinhos em Destaque
A ascensão dos azeites brasileiros no cenário global pode ser comparada à trajetória dos vinhos nacionais. Assim como os vinhos brasileiros, que passaram a ser reconhecidos internacionalmente pela sua qualidade e singularidade, em especial os espumantes, os azeites do país estão ganhando notoriedade por sua excelência.
Ambos os produtos refletem a diversidade e riqueza do terroir brasileiro, bem como a dedicação e o aprimoramento constante dos produtores locais. Essa comparação evidencia a capacidade do Brasil de se destacar em diferentes segmentos do mercado gourmet, mostrando que o país não só pode competir, mas também liderar com produtos de alta qualidade.
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Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame.
(1º lugar - Lasai (RJ). Apenas dez pessoas por noite têm o privilégio de provar um menu degustação de alta gastronomia (1.150 reais, sem bebida e sem serviço) com o que há de mais fresco no dia.)
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2/10
Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio
(2º lugar - Origem (Salvador). Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio.)
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Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano
(3º lugar - A Casa do Porco (SP). Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano)
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4/10
Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez
(4º lugar - Oteque (RJ). A experiência no duas estrelas Michelin custa 945 reais e há a opção de acrescentar a harmonização com os pratos por mais 795 reais.)
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5/10
(5º lugar - Maní (SP). Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com entrada, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.)
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6/10
Prato do Nelita: trajetória de sucesso em apenas três anos
(6º lugar - Nelita (SP). A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida apenas no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.)
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7/10
Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante
(7º lugar - Manga (Salvador). Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante.)
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8/10
Luis Filipe Souza, do Evvai: uma estrela pelo Guia Michelin
(8º lugar - Evvai (SP). A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos como a salada de abóbora, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de galinha d’Angola.)
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9/10
Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana
(9º lugar - Fame Osteria (SP). O chef Marco Renzetti serve apenas menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições.)
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10/10
Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir apenas menu degustação
(10º lugar - Manu (Curitiba). Desde 2011 Manu Buffara comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir apenas menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização.)