Manhattan, em Nova York (Alexander Spatari/Getty Images)
Daniel Salles
Publicado em 5 de fevereiro de 2021 às 09h18.
Os compradores de imóveis estão finalmente retornando a Manhattan.
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O bairro mais caro da cidade de Nova York - ignorado pelos compradores durante grande parte do ano passado, enquanto as vendas aumentavam no Brooklyn e nos subúrbios - viu os contratos de compra para condomínios dobrarem em janeiro em relação ao mesmo mês de 2020, disseram a empresa de avaliação de imóveis Miller Samuel Inc. e a corretora Douglas Elliman Real Estate em relatório.
Foi o segundo mês consecutivo em que os negócios superaram os níveis pré-pandemia, mas a alta de janeiro foi muito maior.
Os compradores que esperaram estão percebendo a oportunidade em Manhattan agora, à medida que as tarifas de hipotecas se aproximam de mínimas recordes e os vendedores negociam mais os preços. As tarifas para empréstimos de 30 anos estão abaixo de 3% desde julho, mostram os dados do Freddie Mac.
“Há uma acessibilidade recém-descoberta”, disse Jonathan Miller, presidente da Miller Samuel.
Os compradores de janeiro preferiram propriedades de custo mais baixo. Os contratos de compra de unidades antigas regidas por regras mais restritivas de residência quase triplicaram em relação ao ano anterior, para 518. Mais da metade desses negócios foram para casas com preços abaixo de US$ 1 milhão.