Exame Logo

Como o ex-baterista do Sepultura usou um app de música para entrar para uma nova banda

No Moises, você pode dividir uma música em seções para repetir sem interromper a reprodução

Natural de Santo André, Eloy tocou com o Sepultura de 2011 a 2024 (Reprodução)
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 18 de outubro de 2024 às 07h39.

Os fãs de heavy metal conhecem Eloy Casagrande. Ele foi baterista do Sepultura, uma das bandas mais importantes da história, por quase 13 anos. E em abril deste ano, foi anunciado como o mais novo membro do Slipknot, outro ícone do gênero. O conjunto é o grande destaque do Knotfest, que acontece neste final de semana no Allianz Parque, em São Paulo.

Claro que Eloy, que começou a tocar aos sete anos, tem paixão e se dedica como poucos. Mas o curioso é que ele também usou um aplicativo para ajudá-lo nas audições para conseguir seu novo trabalho.

Veja também

Quando o Slipknot estava buscando um novo baterista, Eloy teve que aprender 32 músicas e tocar todas perfeitamente em diferentes sets. Foi uma tarefa difícil, mas ele usou o Moises: O App do Músico para estudar e aprender a bateria de cada música.

Perfeição e repetição

Com tecnologia de IA, o app consegue dividir as faixas de acordo com objetivos específicos, permitindo isolar instrumentos, alterar o ritmo, identificar seções, repeti-las enquanto estuda e organizar as suas listas de músicas.

“A repetição é uma coisa importante para qualquer estudante, seja qual for o instrumento”, diz Casagrande. “A perfeição, ou a quase perfeição, vem com a prática e a repetição da mesma coisa. O seu corpo começa a entender. Se torna algo mais natural”, disse à Apple.

Para “Disasterpiece”, uma das músicas do Slipknot que ele precisava ensaiar, Casagrande tocava a faixa quatro ou cinco vezes por dia. “Isso foi de janeiro a abril, antes de fazermos o primeiro show. Eu toquei essa música, no mínimo, 500 vezes”, lembrou ele.

No Moises, você pode dividir uma música em seções para repetir sem interromper a reprodução. Com a ferramenta de pitching do app, é possível diminuir o ritmo de cada repetição e tocar com mais precisão.

“Eu reduzi o ritmo das músicas em que eu tinha mais dificuldade para aprender com mais facilidade, o que economizou tempo, porque aumentava a precisão”, conta Casagrande.

“Se eu escutasse a versão normal, eu ia precisar repetir uma, duas, três vezes, mas com o ritmo reduzido, eu consigo entender e identificar tudo o que está acontecendo de primeira”, lembrou o música sobre como o Moises ajudou sua caminhada até chegar à bateria do Slipknot.

Acompanhe tudo sobre:Apps

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Casual

Mais na Exame