Executivo
Publicado em 26 de maio de 2024 às 06h55.
Última atualização em 1 de junho de 2024 às 08h12.
Quem já passou a fronteira dos 40, se lembra das tardes musicais assistindo a MTV Brasil, durante as respectivas adolescências nos anos 1990. Nesta viagem ao passado, um dos clipes mais marcantes era Buddy Holly, da então banda estreante de Rock Alternativo Weezer. Um simpático riff de guitarra norteava a música, com uma suavidade de um rock melado dos anos 1960 e o seu icônico clipe. Lá se vai mais uma banda cool dos anos 1990.
Em uma tarde chuvosa, me deparei com o desafio de animar um churrasco recorrendo a estímulos musicais. Eis que o algoritmo do Spotify me recomenda um álbum do Weezer (até então, uma longínqua banda em minha memória afetiva da adolescência). Com certo receio, dei um voto de confiança a indicação sci-fi e apertei play. Neste momento, o evento foi deslocado para uma outra linha tempo (e de extremo sucesso).
The Teal Album resolve impor uma coletânea de sucessos dos anos 1980 e 1990, com o característico arranjo sonoro e toda a originalidade do Weezer. São 10 faixas, que vao desde Take On Me do A-Há a Michael Jackson (Billie Jean), Toto (Africa) e Everybody Wants to Rule the World (Tears for Fears). Uma banda de rock alternativo quebrando o obvio, repleto de obviedades.
Mesmo não sendo um crítico musical, considero The Teal Album do Weezer (e lá se vão 5 anos de lançamento do álbum o qual conheci há pouquíssimo tempo), parada obrigatória para quem rompeu a barreira dos 40, quem viveu a adolescência nos anos 1980 e 1990 ou simplesmente quem deseja um impulso musical em qualquer evento.