Como é feita a 'sacada de piscina' que faz a água parecer flutuar a dezenas de metros de altura
Para montar a estrutura da piscina suspensa foram utilizados vidros com espessura de até 55 milímetros
Repórter de Lifestyle
Publicado em 3 de setembro de 2024 às 05h57.
Ao olhar rapidamente para ' sacadas de piscina ', pode-se ter a ilusão de ótica de que a água flutua no ar. A escolha de arquitetos por esse tipo de solução visa integrar a paisagem com o apartamento, criando a sensação de se estar em uma casa, e não em um prédio a dezenas de metros do chão.
É esse conceito que o Infinitá Treehouse pretende mostrar quando ficar pronto, no final deste ano. O edifício está localizado em Itajaí, Santa Catarina, uma das regiões com o metro quadrado mais valorizado nos últimos anos, segundo dados da FipeZap.
Para montar a estrutura da piscina suspensa, com 1,2 metros de profundidade, foram utilizados vidros com espessura de até 55 milímetros, desenvolvidos e testados pela maior produtora de vidros da América do Sul, além de concreto protendido em lajes nervuradas.
"A equipe de engenharia enfrentou e superou desafios técnicos consideráveis para garantir a integridade e durabilidade da estrutura. Para isso, utilizou técnicas avançadas, como a aplicação de concreto protendido em lajes nervuradas. Essa abordagem não apenas assegurou a sustentação da piscina, mas também contribuiu para a estética inovadora do edifício", detalha o engenheiro civil Natã Melo dos Santos, da Exponent Engenharia, responsável pelo projeto estrutural do empreendimento.
Como é o prédio
No Infinitá Treehouse, todos os apartamentos (um por andar) terão uma piscina na sacada feita de vidro. A ideia central, segundo os escritórios de arquitetura franco-brasileiros Triptyque e Architects Office, e a Blue Heaven Empreendimentos, que estão construindo o edifício, é transportar elementos da natureza para dentro das unidades, que variam de 350 a mais de 805 metros quadrados.
Todos os apartamentos são quase completamente cercados por vidro, do chão ao teto, oferecendo uma vista grandiosa para toda a baía de Itajaí, para o mar da cidade vizinha Balneário Camboriú e para a Mata Atlântica, que circunda o empreendimento. O custo para morar em um dos apartamentos começa em R$ 7 milhões e pode chegar a R$ 22 milhões.
Além da piscina suspensa, o edifício tem elementos que fogem do tradicional, como pisos de pedras vulcânicas e soluções personalizadas oferecidas ao cliente pela construtora, incluindo a possibilidade de integrar automação high tech até na hora do churrasco.