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Cinema "não é campo aberto" para mulheres, diz Nicole Kidman

Atriz australiana defendeu a abertura de mais oportunidades para as mulheres no cinema, descrevendo a indústria como "um campo desigual de jogo"

Atriz australiana Nicole Kidman: "obviamente precisamos criar mais oportunidades" (REUTERS/Hannibal Hanschke)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 10h25.

Los Angeles - A atriz australiana Nicole Kidman defendeu a abertura de mais oportunidades para as mulheres no cinema , descrevendo a indústria como "um campo desigual de jogo" e juntando-se a um coro de atrizes que vêm criticando a desigualdade de gênero em Hollywood.

Estrelas como Meryl Streep e Kristen Stewart têm falado abertamente sobre sexismo, bem como preconceito de idade na indústria do cinema. Kristen disse em uma entrevista recente que as mulheres “têm de trabalhar um pouco mais duro para serem ouvidas".

"Obviamente precisamos criar mais oportunidades, não é um campo aberto", disse Nicole no tapete vermelho da premiação Women in Cristal + Lucy Awards, em Los Angeles, na terça-feira à noite.

"Estamos todos trabalhando e nos unindo e tentando mudar isso, e isso é o que é preciso. Nós também precisamos colocar câmeras nas mãos das meninas e levá-las para contar histórias e aumentar a sua confiança, para que elas possam se sentir poderosas."

A atriz australiana recebeu o "Prêmio Cristal por Excelência no Cinema" no evento, que homenageia conquistas no cinema e na televisão e inclui ainda um jantar de arrecadação de fundos para os programas da organização.

A diretora de “Selma – Uma Luta pela Igualdade”, Ava Duvernay, que recebeu o Prêmio Dorothy Arzner para Direção, disse que costuma haver um esquecimento quando se trata de mulheres cineastas.

"Hollywood é como o namorado que não telefona com tanta frequência, é assim que Hollywood é com as mulheres cineastas", disse.

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"Obviamente precisamos criar mais oportunidades, não é um campo aberto", disse Nicole no tapete vermelho da premiação Women in Cristal + Lucy Awards, em Los Angeles, na terça-feira à noite.

"Estamos todos trabalhando e nos unindo e tentando mudar isso, e isso é o que é preciso. Nós também precisamos colocar câmeras nas mãos das meninas e levá-las para contar histórias e aumentar a sua confiança, para que elas possam se sentir poderosas."

A atriz australiana recebeu o "Prêmio Cristal por Excelência no Cinema" no evento, que homenageia conquistas no cinema e na televisão e inclui ainda um jantar de arrecadação de fundos para os programas da organização.

A diretora de “Selma – Uma Luta pela Igualdade”, Ava Duvernay, que recebeu o Prêmio Dorothy Arzner para Direção, disse que costuma haver um esquecimento quando se trata de mulheres cineastas.

"Hollywood é como o namorado que não telefona com tanta frequência, é assim que Hollywood é com as mulheres cineastas", disse.

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