Cinco motivos para se ficar de olho na Costa Rica
Para o jornal inglês Guardian, o time da América Central tem tática balanceada e a fama de azarão a seu favor
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2014 às 17h04.
São Paulo - Esta é apenas a quarta participação da seleção de Costa Rica em Copas do Mundo, mas é de longe a mais significativa do time que já se firma como revelação deste mundial.</p>
Após cair no grupo mais difícil da Copa, tendo que disputar vagas com três campeões mundiais (Uruguai, Itália e Inglaterra), a seleção costa-riquenha venceu as duas primeiras, classificou-se com um jogo a menos e agora vai apenas cumprir tabela contra os ingleses, que ainda não venceram no campeonato e estão já estão fora dele.
Qual o segredo da seleção a que ninguém estava dando atenção e que em dois jogos conquistou os olhares de todos? O jornal inglês The Guardian explica, em cinco passos:
1. Tática balanceada
De acordo com o jornal inglês, a formação 5-4-1 parou tanto a Itália quanto o Uruguai, mostrando-se muito eficiente na defesa e equilibrada para permitir bons contra-ataques. "A Costa Rica não segura a bola, tendo ficado com significativamente menos de metade do tempo com a posse até agora, mas ela pressiona com muita energia", diz o jornal. Os passes certeiros também impressionaram.
2. Cobre como Bolaños
O meio de campo Christian Bolaños é, na opinião do Guardian, "o seleto especialista" do time. "Ele é abençoado com uma sacola de truques com a bola, mas têm sido suas entregas de lances livres e escanteios que o estão destacando". Foram esses lances de bola parada que criaram a maioria das chances para o time costa-riquenho.
3. Explosão de Campbell
Joe Campbell foi eleito o nome do jogo dos 3 a 1 contra o Uruguai, por seu ritmo, sua postura em frente ao gol e seus chutes à rede, que lhe concederam um dos gols da partida. Ele ainda conseguiu cavar um pênalti contra a Itália, que o juiz insistiu em não ver. De acordo com o jornal, ele dará trabalho a seus adversários.
4. A segurança de Navas
O goleiro da Costa Rica "quando chamado, mostrou mãos seguras e tremenda agilidade. Sua defesa no jogo contra Uruguai do chute de Diego Forlán foi um momento espetacular".
5. A mordida da zebra
A Costa Rica não tinha obrigação nenhuma nesta Copa, mas já provou ser muito mais do que todos esperavam dela. "O desejo de fazer seus nomes tem sido forte e, com a maioria dos jogadores atuando na Costa Rica, nos Estados Unidos ou na Escandinávia, eles também podem trazer a si mesmos para a atenção dos clubes de grandes ligas", diz o jornal.