Cinco estrelas que marcaram a primeira semana da Rio-2016
Veja quem foram as estrelas da primeira semana dos Jogos Olímpicos, marcados especialmente pela extraordinária façanha do americano Michael Phelps
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2016 às 15h08.
As cinco estrelas da primeira semana dos Jogos Olímpicos , marcados especialmente pela extraordinária façanha do americano Michael Phelps na natação:
. Michael Phelps
Phelps assegura que seu corpo dói e que está cansado, mas nos Jogos Olímpicos Rio-2016 levou ainda mais longe sua lenda ao somar outras seis medalhas, cinco delas de ouro, e colocar ainda mais alto o recorde de medalhas olímpicas (28, com 23 douradas). Mas, para além de seus números, o "Tubarão de Baltimore" mostrou no Rio-2016 sua evolução como pessoa.
Aquela máquina de medalhas que explodiu em Pequim-2008 não hesitou em mostrar todas as suas emoções, da alegria ao sofrimento ao ganhar as provas de revezamento 4x100m e 4x200 m livre, os 200m borboleta, os 200m medley e o revezamento 4x100m medley. Sua nova façanha ofuscou sua compatriota Katie Ledecky e o histórico triplo ouro da nadador nos 200m, 400m e 800m livre, ao qual acrescentou um ouro nos revezamentos 4x200m e uma prata em 4x100.
. Simone Biles
Sua terna história de vida e suas conquistas a transformaram em uma das estrelas destes Jogos. De origem humilde, com uma mãe alcoólatra e criada pelos avós, a pequena ginasta Simone conquista o Rio com sua graça e agilidade. Já ganhou duas medalhas de ouro na prova por equipes e no individual geral.
Imbatível nas provas individuais desde 2013, esta jovem texana se volta agora às provas por aparelhos para alcançar um total de cinco medalhas, que deixariam para trás as quatro conquistadas pela soviética Larissa Latynia (1956), pela tchecoeslovaca Vera Caslavska (1968) e pela romena Ecaterina Szabo (1984).
. Rafaela Silva
A jovem brasileira Rafaela Silva se converteu no Rio-2016 na heroína do país ao conquistar a única medalha de ouro até agora para os anfitriões dos Jogos Olímpicos na categoria 57 kg do judô e, de quebra, se ergueu em um símbolo contra o racismo. Criada na Cidade de Deus, Rafaela calou com fatos os que a chamaram de "macaco" quando foi desclassificada nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.
"As pessoas me insultavam, diziam que eu era um macaco e que meu lugar era em uma jaula. Mas demonstrei que meu lugar é no esporte e no judô", disse depois de bater a número um do mundo, a mongol Sumiya Dorjsuren, demonstrando que o Brasil é uma potência no judô feminino, embora nem sempre dê a ele o valor que merece.
. Mónica Puig
"Viva a América Latina!", gritou uma exultante Mónica Puig depois de conquistar o ouro na final de tênis dos Jogos Olímpicos Rio-2016, dando a Porto Rico a primeira medalha de ouro de sua história. Com um passo de cada vez e sem fazer muito alarde, Puig, que nunca chegou ao Top10, começa a mostrar seu potencial.
A jovem, de 22 anos, sucedeu a argentina Gabriela Sabatina, a única tenista latino-americana que tinha até agora uma medalha olímpica, mas de prata (Seul-1988), em individuais. A jogadora número 34 do mundo, sua melhor classificação até agora, realizou no Rio-2016 sua melhor semana de jogo da temporada e, sem dúvida, terá um longo caminho pela frente, no qual seu nome poderá ser muito ouvido.
. Marta
Neymar morreu, viva Marta! A estrela da seleção brasileira feminina ofuscou nesta primeira semana dos Jogos Olímpicos Rio-2016 o jogador do Barcelona. A cinco vezes melhor jogadora do mundo, de 30 anos, substituiu no coração dos brasileiros Neymar, acusado de falta de compromisso com a seleção.
As camisas da capitã da seleção se esgotaram, enquanto o público rejeita as de Neymar, e nos estádios o grito de "Marta é melhor que Neymar!" acompanha as partidas das duas seleções, que estão nas semifinais. No entanto, enquanto os homens passaram sufoco para avançar na competição, a equipe feminina de Marta seguiu adiante de forma brilhante.
As cinco estrelas da primeira semana dos Jogos Olímpicos , marcados especialmente pela extraordinária façanha do americano Michael Phelps na natação:
. Michael Phelps
Phelps assegura que seu corpo dói e que está cansado, mas nos Jogos Olímpicos Rio-2016 levou ainda mais longe sua lenda ao somar outras seis medalhas, cinco delas de ouro, e colocar ainda mais alto o recorde de medalhas olímpicas (28, com 23 douradas). Mas, para além de seus números, o "Tubarão de Baltimore" mostrou no Rio-2016 sua evolução como pessoa.
Aquela máquina de medalhas que explodiu em Pequim-2008 não hesitou em mostrar todas as suas emoções, da alegria ao sofrimento ao ganhar as provas de revezamento 4x100m e 4x200 m livre, os 200m borboleta, os 200m medley e o revezamento 4x100m medley. Sua nova façanha ofuscou sua compatriota Katie Ledecky e o histórico triplo ouro da nadador nos 200m, 400m e 800m livre, ao qual acrescentou um ouro nos revezamentos 4x200m e uma prata em 4x100.
. Simone Biles
Sua terna história de vida e suas conquistas a transformaram em uma das estrelas destes Jogos. De origem humilde, com uma mãe alcoólatra e criada pelos avós, a pequena ginasta Simone conquista o Rio com sua graça e agilidade. Já ganhou duas medalhas de ouro na prova por equipes e no individual geral.
Imbatível nas provas individuais desde 2013, esta jovem texana se volta agora às provas por aparelhos para alcançar um total de cinco medalhas, que deixariam para trás as quatro conquistadas pela soviética Larissa Latynia (1956), pela tchecoeslovaca Vera Caslavska (1968) e pela romena Ecaterina Szabo (1984).
. Rafaela Silva
A jovem brasileira Rafaela Silva se converteu no Rio-2016 na heroína do país ao conquistar a única medalha de ouro até agora para os anfitriões dos Jogos Olímpicos na categoria 57 kg do judô e, de quebra, se ergueu em um símbolo contra o racismo. Criada na Cidade de Deus, Rafaela calou com fatos os que a chamaram de "macaco" quando foi desclassificada nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.
"As pessoas me insultavam, diziam que eu era um macaco e que meu lugar era em uma jaula. Mas demonstrei que meu lugar é no esporte e no judô", disse depois de bater a número um do mundo, a mongol Sumiya Dorjsuren, demonstrando que o Brasil é uma potência no judô feminino, embora nem sempre dê a ele o valor que merece.
. Mónica Puig
"Viva a América Latina!", gritou uma exultante Mónica Puig depois de conquistar o ouro na final de tênis dos Jogos Olímpicos Rio-2016, dando a Porto Rico a primeira medalha de ouro de sua história. Com um passo de cada vez e sem fazer muito alarde, Puig, que nunca chegou ao Top10, começa a mostrar seu potencial.
A jovem, de 22 anos, sucedeu a argentina Gabriela Sabatina, a única tenista latino-americana que tinha até agora uma medalha olímpica, mas de prata (Seul-1988), em individuais. A jogadora número 34 do mundo, sua melhor classificação até agora, realizou no Rio-2016 sua melhor semana de jogo da temporada e, sem dúvida, terá um longo caminho pela frente, no qual seu nome poderá ser muito ouvido.
. Marta
Neymar morreu, viva Marta! A estrela da seleção brasileira feminina ofuscou nesta primeira semana dos Jogos Olímpicos Rio-2016 o jogador do Barcelona. A cinco vezes melhor jogadora do mundo, de 30 anos, substituiu no coração dos brasileiros Neymar, acusado de falta de compromisso com a seleção.
As camisas da capitã da seleção se esgotaram, enquanto o público rejeita as de Neymar, e nos estádios o grito de "Marta é melhor que Neymar!" acompanha as partidas das duas seleções, que estão nas semifinais. No entanto, enquanto os homens passaram sufoco para avançar na competição, a equipe feminina de Marta seguiu adiante de forma brilhante.