CBF e Rebelo repudiam briga de torcidas em Joinville
Os atos de violência quase impediram a realização da partida entre Atlético Paranaense e Vasco em Santa Catarina
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 08h45.
Rio - A CBF e o Ministério do Esporte lamentaram e condenaram os atos de violência que quase impediram a realização da partida entre Atlético Paranaense e Vasco, domingo, na Arena Joinville, em Santa Catarina, pela última rodada do Brasileirão. Com cenas chocantes, a briga de torcidas levou quatro feridos ao hospital.
"O futebol é a maior paixão do brasileiro e como tal tem de ser encarado, com o espírito de esportividade e alegria. Não podemos mais permitir que episódios de violência e de selvageria voltem a ser vistos por todos nós e pelos verdadeiros torcedores que amamos esse esporte. A CBF vai agir, mais uma vez, para combater essa violência injustificável", prometeu o presidente José Maria Marin.
Antes de tomar uma decisão, contudo, o dirigente avisou que vai aguardar a investigação do caso pelos órgãos envolvidos na partida.
"É o que cabe à CBF neste momento. Temos de aguardar a posição de todos os setores envolvidos na questão", declarou Marin, que prometeu também discutir "propostas e projetos que consigam abolir definitivamente esses episódios de selvageria dos nossos estádios", segundo informou a nota da CBF.
Também em nota o ministro Aldo Rebelo repudiou a violência e cobrou punição aos envolvidos. "O Ministério do Esporte condena a violência que tomou conta das arquibancadas da Arena Joinville, em Santa Catarina, durante o primeiro tempo do jogo entre Atlético-PR e Vasco da Gama", disse o ministro.
"Os responsáveis devem ser identificados e punidos, cumprindo-se o Estatuto do Torcedor, que prevê penas de reclusão e de banimento dos estádios aos torcedores que cometerem atos de violência", cobrou Aldo Rebelo.
O ministro disse ainda que pretende intermediar uma discussão entre o Ministério Público e a polícia para definir como deve ser feita a segurança nos estádios brasileiros. "O Ministério do Esporte também vai procurar o Conselho Nacional do Ministério Público para um entendimento comum sobre a presença da Polícia Militar no interior dos estádios de futebol."
A partida entre Atlético e Vasco teve início sem policiais nas arquibancadas, somente nos arredores da Arena Joinville. Câmeras constataram a presença de apenas seis seguranças nos limites da torcida atleticana antes dos confrontos. Não havia barreiras físicas entre os dois grupos de torcedores.
Depois da briga generalizada, a Polícia Militar disse que a ausência de policiamento dentro do estádio foi resultado de um "entendimento" com o Ministério Público. O MP, porém, alegou não ter feito nenhuma determinação para que a polícia atuasse somente na parte exterior do estádio.
Rio - A CBF e o Ministério do Esporte lamentaram e condenaram os atos de violência que quase impediram a realização da partida entre Atlético Paranaense e Vasco, domingo, na Arena Joinville, em Santa Catarina, pela última rodada do Brasileirão. Com cenas chocantes, a briga de torcidas levou quatro feridos ao hospital.
"O futebol é a maior paixão do brasileiro e como tal tem de ser encarado, com o espírito de esportividade e alegria. Não podemos mais permitir que episódios de violência e de selvageria voltem a ser vistos por todos nós e pelos verdadeiros torcedores que amamos esse esporte. A CBF vai agir, mais uma vez, para combater essa violência injustificável", prometeu o presidente José Maria Marin.
Antes de tomar uma decisão, contudo, o dirigente avisou que vai aguardar a investigação do caso pelos órgãos envolvidos na partida.
"É o que cabe à CBF neste momento. Temos de aguardar a posição de todos os setores envolvidos na questão", declarou Marin, que prometeu também discutir "propostas e projetos que consigam abolir definitivamente esses episódios de selvageria dos nossos estádios", segundo informou a nota da CBF.
Também em nota o ministro Aldo Rebelo repudiou a violência e cobrou punição aos envolvidos. "O Ministério do Esporte condena a violência que tomou conta das arquibancadas da Arena Joinville, em Santa Catarina, durante o primeiro tempo do jogo entre Atlético-PR e Vasco da Gama", disse o ministro.
"Os responsáveis devem ser identificados e punidos, cumprindo-se o Estatuto do Torcedor, que prevê penas de reclusão e de banimento dos estádios aos torcedores que cometerem atos de violência", cobrou Aldo Rebelo.
O ministro disse ainda que pretende intermediar uma discussão entre o Ministério Público e a polícia para definir como deve ser feita a segurança nos estádios brasileiros. "O Ministério do Esporte também vai procurar o Conselho Nacional do Ministério Público para um entendimento comum sobre a presença da Polícia Militar no interior dos estádios de futebol."
A partida entre Atlético e Vasco teve início sem policiais nas arquibancadas, somente nos arredores da Arena Joinville. Câmeras constataram a presença de apenas seis seguranças nos limites da torcida atleticana antes dos confrontos. Não havia barreiras físicas entre os dois grupos de torcedores.
Depois da briga generalizada, a Polícia Militar disse que a ausência de policiamento dentro do estádio foi resultado de um "entendimento" com o Ministério Público. O MP, porém, alegou não ter feito nenhuma determinação para que a polícia atuasse somente na parte exterior do estádio.