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CBF cede Copa América 2015 para o Chile

O novo presidente da entidade, José Maria Marin, explicou que a intenção é proteger a seleção brasileira

Empresários brasileiros precisam acordar para as oportunidades geradas pela realização da Copa do Mundo de 2014 (Flickr)

Empresários brasileiros precisam acordar para as oportunidades geradas pela realização da Copa do Mundo de 2014 (Flickr)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 18h58.

Zurique - O novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, explicou que cedeu ao Chile o direito de sediar a Copa América de 2015, em troca da edição seguinte do torneio, em 2019, para poder "proteger" a seleção brasileira. Sua lógica é simples: se perdesse o título do Mundial de 2014, jogando em casa, o time do Brasil seria "apedrejado" ao atuar no País no ano seguinte.

Além disso, a alegria de uma eventual conquista do título mundial em 2014 poderia ser frustrada um ano depois se o Brasil não repetisse a performance e não fosse campeão da Copa América em casa. "Diriam que ganhamos a Copa de 2014 até por sorte", explicou Marin.

Marin assumiu o comando CBF no começo do mês, após a renúncia de Ricardo Teixeira, e desembarcou nesta terça-feira em Zurique, na Suíça, para sua primeira reunião na Fifa. Uma de suas primeiras ações no cargo foi justamente a de abandonar a organização da Copa América de 2015, aceitando uma proposta de troca com o Chile pela edição de 2019, que será no Brasil.

"Se a gente ganha a Copa de 2014 e perdemos em 2015, a festa duraria só um ano", afirmou Marin. "Se a gente perde em 2014, a seleção iria ser apedrejada durante a Copa América", completou o dirigente, que também destacou a "overdose" de futebol no Brasil em 2014 e 2015 se o calendário tivesse sido mantido. "O calendário prejudicaria muito os clubes."

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