Cazuza volta aos palcos em forma de holograma
A versão virtual de Cazuza aparece nos 20 minutos finais do show com amigos do cantor que acontecerá neste sábado em São Paulo
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2013 às 10h25.
São Paulo - Vê-lo não vai ser tão bacana quanto no passado. Mas quem sentiu a força de "Cazuza" no palco pode, enfim, matar as saudades. E quem apenas o ouviu agora tem a chance de conferir o ídolo em ação neste sábado, 30, no Parque da Juventude.
O evento acontece no ano em que Agenor de Miranda Araujo Neto completaria 55 anos. A homenagem virá em forma de holograma, com uma banda formada por amigos.
A ideia surgiu depois que o diretor geral do evento, Omar Marzagão, foi a Londres, em 2011, para conhecer a tecnologia holográfica a convite da empresa Musion, responsável pelo holograma do rapper Tupac Shakur no festival Coachella, na Califórnia.
"Sou muito amigo do George (Israel, do Kid Abelha) e lembrei do show que ele fez do disco 13 Parcerias com Cazuza", diz o diretor, que aproveitou a efeméride para, junto a Israel, realizar a apresentação.
A versão virtual de Cazuza aparece nos 20 minutos finais do show, quando ele canta cinco músicas e interage com a plateia. "Encaramos essa parte como um pocket show dentro do espetáculo", diz Israel.
"Pegamos falas dele, algumas políticas, outras com aquela ação impulsiva, com aquele deboche." A banda que acompanha o holograma é composta por músicos que fizeram parte da carreira do cantor: Nilo Romero, baixista e produtor dos dois últimos discos; Arnaldo Brandão, parceiro em "O Tempo Não Para"; Leoni, que teve participação em "Exagerado"; Rogério Meanda, de "O Nosso Amor a Gente Inventa"; Guto Goffi, um dos fundadores do "Barão Vermelho"; e o próprio Israel, que, com Cazuza, compôs sucessos como "Burguesia" e "Brasil".
Esta é entoada por Gal Costa, que também deve cantar outras duas músicas do poeta na primeira parte do show. Além dela, participam Paulo Ricardo e outros músicos que, formando uma orquestra, dão outros ares para algumas das canções.
Sobre o efeito mórbido que a aparição de Cazuza pode gerar, Israel reconhece a polêmica. "Também por isso eu procurei me cercar dos pais dele antes de embarcar nessa. Mas o Cazuza sempre foi desbravador, corajoso. Acho que tem a ver.
"Para Marzagão, o risco não existe. "De jeito nenhum estamos ressuscitando o artista, é apenas uma homenagem. Qual é a diferença entre colocá-lo em holograma ou no cinema?"
Segundo Marzagão, a produção do holograma, feita pela Revel Alliance (responsável por efeitos em filmes hollywoodianos), durou cinco meses e foi dividida em várias etapas. Primeiro, todo o roteiro do show foi definido para que a voz de Cazuza fosse extraída dos fonogramas.
Ao mesmo tempo, a equipe fazia testes para escolher quem faria os movimentos que são executados pela imagem. Orlando Ávila - que ficou atrás apenas de Daniel de Oliveira para interpretar o astro no cinema - fez, separadamente, as expressões corporais e faciais, que foram posteriormente combinadas. O processo foi feito no Rio, em Paris, Milão e Dubai.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Vê-lo não vai ser tão bacana quanto no passado. Mas quem sentiu a força de "Cazuza" no palco pode, enfim, matar as saudades. E quem apenas o ouviu agora tem a chance de conferir o ídolo em ação neste sábado, 30, no Parque da Juventude.
O evento acontece no ano em que Agenor de Miranda Araujo Neto completaria 55 anos. A homenagem virá em forma de holograma, com uma banda formada por amigos.
A ideia surgiu depois que o diretor geral do evento, Omar Marzagão, foi a Londres, em 2011, para conhecer a tecnologia holográfica a convite da empresa Musion, responsável pelo holograma do rapper Tupac Shakur no festival Coachella, na Califórnia.
"Sou muito amigo do George (Israel, do Kid Abelha) e lembrei do show que ele fez do disco 13 Parcerias com Cazuza", diz o diretor, que aproveitou a efeméride para, junto a Israel, realizar a apresentação.
A versão virtual de Cazuza aparece nos 20 minutos finais do show, quando ele canta cinco músicas e interage com a plateia. "Encaramos essa parte como um pocket show dentro do espetáculo", diz Israel.
"Pegamos falas dele, algumas políticas, outras com aquela ação impulsiva, com aquele deboche." A banda que acompanha o holograma é composta por músicos que fizeram parte da carreira do cantor: Nilo Romero, baixista e produtor dos dois últimos discos; Arnaldo Brandão, parceiro em "O Tempo Não Para"; Leoni, que teve participação em "Exagerado"; Rogério Meanda, de "O Nosso Amor a Gente Inventa"; Guto Goffi, um dos fundadores do "Barão Vermelho"; e o próprio Israel, que, com Cazuza, compôs sucessos como "Burguesia" e "Brasil".
Esta é entoada por Gal Costa, que também deve cantar outras duas músicas do poeta na primeira parte do show. Além dela, participam Paulo Ricardo e outros músicos que, formando uma orquestra, dão outros ares para algumas das canções.
Sobre o efeito mórbido que a aparição de Cazuza pode gerar, Israel reconhece a polêmica. "Também por isso eu procurei me cercar dos pais dele antes de embarcar nessa. Mas o Cazuza sempre foi desbravador, corajoso. Acho que tem a ver.
"Para Marzagão, o risco não existe. "De jeito nenhum estamos ressuscitando o artista, é apenas uma homenagem. Qual é a diferença entre colocá-lo em holograma ou no cinema?"
Segundo Marzagão, a produção do holograma, feita pela Revel Alliance (responsável por efeitos em filmes hollywoodianos), durou cinco meses e foi dividida em várias etapas. Primeiro, todo o roteiro do show foi definido para que a voz de Cazuza fosse extraída dos fonogramas.
Ao mesmo tempo, a equipe fazia testes para escolher quem faria os movimentos que são executados pela imagem. Orlando Ávila - que ficou atrás apenas de Daniel de Oliveira para interpretar o astro no cinema - fez, separadamente, as expressões corporais e faciais, que foram posteriormente combinadas. O processo foi feito no Rio, em Paris, Milão e Dubai.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.