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Brasileiro está entre homenageados com Prêmio de Imprensa

A entrega do "Prêmio Internacional da Liberdade de Imprensa" será feita na terça-feira em Nova York

Manifestantes pedem a libertação de Dhondup Wangchen, diante da embaixada chinesa em Tóquio: Dhondup Wangchen foi condenado a seis anos de prisão (©AFP/File / Toshifumi Kitamura)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 17h23.

Nova York - O brasileiro Mauri König está entre os quatro jornalistas premiados este ano pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), anunciou nesta segunda-feira a organização americana.

A entrega do "Prêmio Internacional da Liberdade de Imprensa" será feita na terça-feira em Nova York. A premiação recompensará "a ousadia e coragem" do brasileiro Mauri König, da Gazeta do Povo, do chinês Dhondup Wangchen, da Filming for Tibet, do quirguiz Azimjon Askarov, da Ferghana News, e de Golos Svobody, e da liberiana Mae Azango, da FrontPage Africa e da New Narratives, indicou o CPJ.

Os quatro premiados de 2012 "sofreram duras represálias por seu trabalho, como agressões, ameaças e torturas", ressaltou o diretor executivo do CPJ, Joel Simon. "Eles pagaram um alto preço pelo engajamento constante em favor da verdade e são uma inspiração para todos nós", acrescentou.

Mauri König passou 22 anos de sua vida denunciando as violações dos direitos humanos e a corrupção . Ele foi brutalmente espancado e deixado à beira da morte enquanto investigava entre 2000 e 2001 o sequestro e recrutamento de crianças brasileiras por militares no Paraguai.

Azimjon Askarov, diretor de uma ONG de defesa dos direitos humanos que denuncia os abusos e a corrupção, foi condenado à prisão perpétua em setembro de 2010 acusado de ter orquestrado a violência étnica que causou, três meses antes, centenas de mortes no sul deste país da Ásia Cental. Mas segundo o CPJ, essa acusação nunca foi provada.

Dhondup Wangchen foi condenado a seis anos de prisão em dezembro de 2009 por um documentário sobre a vida no Tibete antes dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 intitulado "Leaving Fear Behind" ("Deixando o medo para trás").

Mae Azango, uma das poucas repórteres da Libéria, escreveu intensamente na última década sobre a situação de meninas e mulheres em seu país. Depois de denunciar em 2012 a mutilação genital feminina, precisou se esconder durante várias semanas com a filha.

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Nova York - O brasileiro Mauri König está entre os quatro jornalistas premiados este ano pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), anunciou nesta segunda-feira a organização americana.

A entrega do "Prêmio Internacional da Liberdade de Imprensa" será feita na terça-feira em Nova York. A premiação recompensará "a ousadia e coragem" do brasileiro Mauri König, da Gazeta do Povo, do chinês Dhondup Wangchen, da Filming for Tibet, do quirguiz Azimjon Askarov, da Ferghana News, e de Golos Svobody, e da liberiana Mae Azango, da FrontPage Africa e da New Narratives, indicou o CPJ.

Os quatro premiados de 2012 "sofreram duras represálias por seu trabalho, como agressões, ameaças e torturas", ressaltou o diretor executivo do CPJ, Joel Simon. "Eles pagaram um alto preço pelo engajamento constante em favor da verdade e são uma inspiração para todos nós", acrescentou.

Mauri König passou 22 anos de sua vida denunciando as violações dos direitos humanos e a corrupção . Ele foi brutalmente espancado e deixado à beira da morte enquanto investigava entre 2000 e 2001 o sequestro e recrutamento de crianças brasileiras por militares no Paraguai.

Azimjon Askarov, diretor de uma ONG de defesa dos direitos humanos que denuncia os abusos e a corrupção, foi condenado à prisão perpétua em setembro de 2010 acusado de ter orquestrado a violência étnica que causou, três meses antes, centenas de mortes no sul deste país da Ásia Cental. Mas segundo o CPJ, essa acusação nunca foi provada.

Dhondup Wangchen foi condenado a seis anos de prisão em dezembro de 2009 por um documentário sobre a vida no Tibete antes dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 intitulado "Leaving Fear Behind" ("Deixando o medo para trás").

Mae Azango, uma das poucas repórteres da Libéria, escreveu intensamente na última década sobre a situação de meninas e mulheres em seu país. Depois de denunciar em 2012 a mutilação genital feminina, precisou se esconder durante várias semanas com a filha.

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