Brasil importa dez vezes mais filmes
No mesmo ano, o país exportou apenas US$ 155 milhões (cerca de R$ 500 milhões) desses produtos e serviços
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2016 às 14h46.
Estudo inédito da Agência Nacional de Cinema (Ancine) mostra que o Brasil importou US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 5,1 bilhões) em conteúdo e serviços audiovisuais em 2015.
No mesmo ano, o país exportou apenas US$ 155 milhões (cerca de R$ 500 milhões) desses produtos e serviços.
A pesquisa revela ainda que US$ 1,1 bilhão foram importados apenas dos Estados Unidos, mostrando que os americanos concentram 70% do fornecimento de conteúdo e serviços audiovisuais para o Brasil.
Por outro lado, o Brasil exportou apenas US$ 50 milhões para o mercado americano, ou seja, cerca de um terço do total exportado.
“A presença avassaladora da produção de um único país, seja ele qual for, não é benéfica aos povos e aos países. Ela cria uma distorção profunda na maneira de ser ver o mundo”, disse o presidente da Ancine, Manoel Rangel.
Segundo ele, esse é um dos motivos pelos quais é importante ter uma política nacional de cinema e audiovisual focado em conteúdo e empresas nacionais.
“Se nós não focarmos em valorizar o conteúdo e a empresa brasileira, o Brasil deixa de ter a capacidade de produzir sua própria imagem. Deixa de ter a capacidade de ser ele a interpretar os fenômenos culturais, sociais, políticos, comportamentais que ocorrem no nosso país. E sobretudo a gente deixa de ter a capacidade de vendermos a nossa imagem diante do mundo”, disse.
Estudo inédito da Agência Nacional de Cinema (Ancine) mostra que o Brasil importou US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 5,1 bilhões) em conteúdo e serviços audiovisuais em 2015.
No mesmo ano, o país exportou apenas US$ 155 milhões (cerca de R$ 500 milhões) desses produtos e serviços.
A pesquisa revela ainda que US$ 1,1 bilhão foram importados apenas dos Estados Unidos, mostrando que os americanos concentram 70% do fornecimento de conteúdo e serviços audiovisuais para o Brasil.
Por outro lado, o Brasil exportou apenas US$ 50 milhões para o mercado americano, ou seja, cerca de um terço do total exportado.
“A presença avassaladora da produção de um único país, seja ele qual for, não é benéfica aos povos e aos países. Ela cria uma distorção profunda na maneira de ser ver o mundo”, disse o presidente da Ancine, Manoel Rangel.
Segundo ele, esse é um dos motivos pelos quais é importante ter uma política nacional de cinema e audiovisual focado em conteúdo e empresas nacionais.
“Se nós não focarmos em valorizar o conteúdo e a empresa brasileira, o Brasil deixa de ter a capacidade de produzir sua própria imagem. Deixa de ter a capacidade de ser ele a interpretar os fenômenos culturais, sociais, políticos, comportamentais que ocorrem no nosso país. E sobretudo a gente deixa de ter a capacidade de vendermos a nossa imagem diante do mundo”, disse.