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Brasil aponta metas plenamente alcançadas em Sochi

Mesmo sem alcançar nenhum feito marcante, o Brasil deixou os Jogos de Inverno com a sensação de "dever cumprido"

Competição de ski nas Olimpíadas de Inverno, em Sochi, na Rússia: as entidades exaltaram a representatividade recorde do país no evento realizado na Rússia (John Macdougall/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 12h22.

Sochi - Embora não tenha conseguido alcançar nenhum feito marcante ou qualquer resultado minimamente expressivo em sua participação nos Jogos de Inverno de Sochi, o Brasil deixou a competição com a sensação de "dever cumprido".

Pelo menos é essa a visão do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) e da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG).

As entidades deixaram em segundo plano o desempenho esportivo e exaltaram a representatividade recorde do País no evento realizado na Rússia.

"O Brasil teve em Sochi a maior e melhor participação de sua história - iniciada em Albertville/92 - nos Jogos Olímpicos de Inverno. Nossos objetivos foram plenamente alcançados, pois batemos todos os recordes em numero de atletas, numero de modalidades esportivas e numero de provas. Se incluirmos as estreias, obtivemos os melhores resultados de todos os tempos em nove das 13 provas disputadas, exatamente os 70% aos quais nos propusemos", ressaltou Stefano Arnhold, presidente da CBDN e chefe da missão brasileira em Sochi, ao analisar a participação do País. "Estou muito orgulhoso de nossos talentosos atletas e muito feliz em ver os resultados do trabalho de nossas equipes multidisciplinares com ênfase no uso da ciência aplicada aos esportes", completou.

Em Sochi, o Brasil contou com 13 atletas, em sete diferentes modalidades, e festejou presenças inéditas no bobsled feminino, na patinação artística, no esqui aéreo e no biatlo. Desta forma, marcou presença com a maior delegação latino-americana na Rússia.

"Os Jogos Olímpicos de Sochi/2014 foram um marco importante para o Brasil. O esporte olímpico brasileiro está em constante desenvolvimento, e o mesmo acontece em relação aos esportes de inverno. A participação segue dentro do processo evolutivo esperado", disse o diretor-executivo de esportes do COB, Marcus Vinicius Freire.

Arnhold tem a mesmo opinião do dirigente do COB e já revelou quais são os próximos planos da CBDN no ciclo olímpico que visa a participação nos Jogos de Inverno de Pyeongchang, na Coreia do Sul, em 2018, e em olimpíadas seguintes.

"Vamos agora trabalhar nos objetivos para os próximos ciclos olímpicos, os quais serão detalhados até o final deste ano. Primeiramente vamos conduzir estudos de avaliação da competitividade das diversas modalidades e enfatizar aquelas que poderão ser desenvolvidas em nossos Centros de Treinamento no Brasil. A primeira modalidade a ter seu plano concluído, até o final de maio, será a do esqui aéreo, que objetiva ser competitivo em 2022 e buscar a participação nas finais olímpicas em 2026. Em seguida virão as demais modalidades, cujos planos se basearão em estudos científicos e de viabilidade econômica", afirmou.

Emílio Strapasson, presidente da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG), foi outro que apontou evolução do Brasil. "A confederação passou por problemas no último ciclo, tanto que não levamos nenhum atleta para Vancouver/2010. Desde que assumi, há pouco mais de um ano, lutamos muito para recuperar terreno e voltar a ter competitividade nos esportes de gelo. Os atletas entenderam a nova proposta da CBDG e o resultado foi excelente. Voltamos a disputar os Jogos Olímpicos com uma equipe masculina de bobsled e classificamos, de maneira inédita, uma equipe feminina de bobsled e uma atleta na patinação artística", lembrou o dirigente, para depois prever: "Com um trabalho a médio e longo prazo, tenho certeza de que vamos seguir evoluindo até Pyeongchang/2018. Ainda em 2014, nós realizaremos seletivas para identificar novos talentos para as nossas modalidades".

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Sochi - Embora não tenha conseguido alcançar nenhum feito marcante ou qualquer resultado minimamente expressivo em sua participação nos Jogos de Inverno de Sochi, o Brasil deixou a competição com a sensação de "dever cumprido".

Pelo menos é essa a visão do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) e da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG).

As entidades deixaram em segundo plano o desempenho esportivo e exaltaram a representatividade recorde do País no evento realizado na Rússia.

"O Brasil teve em Sochi a maior e melhor participação de sua história - iniciada em Albertville/92 - nos Jogos Olímpicos de Inverno. Nossos objetivos foram plenamente alcançados, pois batemos todos os recordes em numero de atletas, numero de modalidades esportivas e numero de provas. Se incluirmos as estreias, obtivemos os melhores resultados de todos os tempos em nove das 13 provas disputadas, exatamente os 70% aos quais nos propusemos", ressaltou Stefano Arnhold, presidente da CBDN e chefe da missão brasileira em Sochi, ao analisar a participação do País. "Estou muito orgulhoso de nossos talentosos atletas e muito feliz em ver os resultados do trabalho de nossas equipes multidisciplinares com ênfase no uso da ciência aplicada aos esportes", completou.

Em Sochi, o Brasil contou com 13 atletas, em sete diferentes modalidades, e festejou presenças inéditas no bobsled feminino, na patinação artística, no esqui aéreo e no biatlo. Desta forma, marcou presença com a maior delegação latino-americana na Rússia.

"Os Jogos Olímpicos de Sochi/2014 foram um marco importante para o Brasil. O esporte olímpico brasileiro está em constante desenvolvimento, e o mesmo acontece em relação aos esportes de inverno. A participação segue dentro do processo evolutivo esperado", disse o diretor-executivo de esportes do COB, Marcus Vinicius Freire.

Arnhold tem a mesmo opinião do dirigente do COB e já revelou quais são os próximos planos da CBDN no ciclo olímpico que visa a participação nos Jogos de Inverno de Pyeongchang, na Coreia do Sul, em 2018, e em olimpíadas seguintes.

"Vamos agora trabalhar nos objetivos para os próximos ciclos olímpicos, os quais serão detalhados até o final deste ano. Primeiramente vamos conduzir estudos de avaliação da competitividade das diversas modalidades e enfatizar aquelas que poderão ser desenvolvidas em nossos Centros de Treinamento no Brasil. A primeira modalidade a ter seu plano concluído, até o final de maio, será a do esqui aéreo, que objetiva ser competitivo em 2022 e buscar a participação nas finais olímpicas em 2026. Em seguida virão as demais modalidades, cujos planos se basearão em estudos científicos e de viabilidade econômica", afirmou.

Emílio Strapasson, presidente da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG), foi outro que apontou evolução do Brasil. "A confederação passou por problemas no último ciclo, tanto que não levamos nenhum atleta para Vancouver/2010. Desde que assumi, há pouco mais de um ano, lutamos muito para recuperar terreno e voltar a ter competitividade nos esportes de gelo. Os atletas entenderam a nova proposta da CBDG e o resultado foi excelente. Voltamos a disputar os Jogos Olímpicos com uma equipe masculina de bobsled e classificamos, de maneira inédita, uma equipe feminina de bobsled e uma atleta na patinação artística", lembrou o dirigente, para depois prever: "Com um trabalho a médio e longo prazo, tenho certeza de que vamos seguir evoluindo até Pyeongchang/2018. Ainda em 2014, nós realizaremos seletivas para identificar novos talentos para as nossas modalidades".

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