Casual

Bienal do Livro do Rio de 2021 exigirá comprovante de vacinação

Maior evento literário do país, a feira contará com eventos presenciais, no Riocentro, e virtuais

 (Melhores Livros 2019/Divulgação)

(Melhores Livros 2019/Divulgação)

AO

Agência O Globo

Publicado em 11 de agosto de 2021 às 21h04.

Última atualização em 5 de julho de 2022 às 09h19.

A Bienal do Livro do Rio de 2021 vai acontecer entre os dias 3 e 12 de dezembro, segundo anúncio feito pela organização do evento ontem. O formato será híbrido: parte das atividades será realizada no Riocentro, na Barra da Tijuca, e parte será virtual e transmitida por meio de uma plataforma digital, que já foi lançada em janeiro deste ano. Em nota divulgada ontem, a organização ressaltou que pretende cumprir todos os protocolos de segurança contra a Covid-19. “O objetivo é que a Bienal aconteça quando toda a população carioca a partir de 12 anos estiver imunizada, de acordo com o planejamento da Prefeitura do Rio”. No entanto, o comunicado ressalta que “o maior festival de cultura e literatura do país só ocorrerá se houver condições para isso”.

Famosa pelas filas e aglomerações de leitores, a Bienal receberá, no máximo, metade do público habitual, em dois turnos, das 9h às 15h e das 16h às 22h. Durante o intervalo de uma hora, haverá “higienização completa do ambiente”. A Bienal ocupará uma área total de 100.000m², dos quais 48.000m² são de área externa. Só será permitida a entrada de pessoas com máscara e mediante a apresentação do comprovante de vacinação.

A última edição da Bienal do Livro do Rio, em 2019, foi marcada por tentativas de censura. O então prefeito, Marcelo Crivella, ordenou a que policiais recolhessem exemplares de uma graphic novel que estampava dois rapazes se beijando na capa. Crivella alegou que o livro trazia “conteúdo sexual para menores”. O público da Bienal respondeu à ofensiva do prefeito com protestos.

Acompanhe tudo sobre:LivrosRio de Janeirovacina contra coronavírus

Mais de Casual

Chablis: por que os vinhos dessa região da França caíram no gosto do brasileiro?

"A Era das revoluções", de Fareed Zakaria, explica raízes do mundo contemporâneo; leia trecho

Do campo à xícara: saiba o caminho que o café percorre até chegar a sua mesa

Com sustentabilidade e legado, sempre teremos Paris

Mais na Exame