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Banksy chega à sua maneira à Bienal de Arte de Veneza

O pintor instalou seus cavaletes e seus quadros perto do Grand Canal, o curso d'água que funciona como "avenida central" em Veneza

Arte de Banksy: artista está na Bienal de Veneza (Luke MacGregor/Reuters)

Arte de Banksy: artista está na Bienal de Veneza (Luke MacGregor/Reuters)

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AFP

Publicado em 23 de maio de 2019 às 15h42.

Última atualização em 23 de maio de 2019 às 16h21.

Um menino emigrante que envia um sinal de socorro, pinturas que denunciam os cruzeiros gigantes que atravessam os canais venezianos. O enigmático artista britânico Banksy se convidou, do seu jeito e com sua arte nas ruas, à Bienal de Arte de Veneza.

Em um vídeo publicado em sua conta do Instagram, o irreverente artista que rejeita a comercialização da arte e cuja obra mistura denúncia política, ironia e poesia, apareceu sem mostrar seu rosto em Veneza, poucos dias depois da abertura em 11 de maio da Bienal Internacional de Arte.

O pintor instalou seus cavaletes e seus quadros perto do Grand Canal, suscitando a curiosidade de turistas e venezianos.

Pouco a pouco, o desconhecido pintor foi colocando uma série de nove telas que, juntas, formam a imagem de um enorme cruzeiro que atravessa Veneza e seus maiores monumentos.

Uma clara denúncia da contínua chegada de cruzeiros à cidade e ao devastador turismo de massas.

Inspirado no célebre paisagista veneziano Canaletto, do século XVII, Banksy intitulou sua obra "Veneza no óleo", ou seja, navegando sobre o petróleo.

Além de sua original performance, Banksy deixou um grafite em um muro de Veneza que representa um menino migrante que agita uma fumaça rosada com a qual se pede socorro no mar.

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