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Balotelli diz querer contribuir sem aparecer

O atacante Mario Balotelli decidiu deixar as polêmicas de lado e afirmou que quer contribuir com a equipe italiana

Mario Balotelli: "espero que não seja a Copa de Mario, mas a da Itália" (Ivan Alvarado/Reuters)

Mario Balotelli: "espero que não seja a Copa de Mario, mas a da Itália" (Ivan Alvarado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 15h00.

Recife - O atacante Mario Balotelli decidiu, pelo menos por enquanto, deixar de lado a faceta de bad boy e as aparições polêmicas fora do campo durante a Copa do Mundo para tentar se destacar apenas pelo desempenho dentro das quatro linhas.

O atacante do Milan, de 23 anos, negou que queira se impor como destaque individual e dividir o papel de protagonista com estrelas como Neymar e Lionel Messi.

"Espero que não seja a Copa de Mario, mas a da Itália. Porque jogo na Itália e quero contribuir com minha equipe, e não me interessa que me vinculem com estrelas. O importante é que ganhe a equipe e possamos chegar à final", disse o "Super Mario".

Na entrevista coletiva realizada na Arena Pernambuco, antes do jogo deste domingo diante da Costa Rica pelo Grupo D, Balotelli disse que se sente entusiasmado após ter marcado o gol da vitória no 2 a 1 sobre a Inglaterra, na primeira rodada, em Manaus.

Com muitos holofotes virados para si e destaque no mundo todo, o atacante garantiu que não pensa em premiações individuais, como a Bola de Ouro da Fifa: "É algo que não me interessa", limitou-se a dizer. Também foi seco ao falar do pedido de casamento feito à namorada, Fanny Neguesha, via Twitter e diretamente da concentração da "Azzurra", no último dia 10. "Não foi pela Copa, a proposta já vinha de antes", revelou.

Por fim, Balotelli contou ainda que, sempre que possível, assiste aos jogos do Mundial.

"Gosto de ver todos os jogos de futebol. Para mim, todos são importantes", disse.

Sentado ao lado do atacante, o treinador Cesare Prandelli apoiou o atleta e o pediu para se concentrar 100%, como fez diante da Inglaterra no calor de Manaus.

"Nos últimos quatro anos, Mario nos levou à lua e depois teve momentos nos quais não jogou bem. O que importa é sua concentração e que jogue bem durante os 90 minutos, porque temos outros atacantes no grupo", declarou o técnico italiano.

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