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Audiência sobre libertação de Pistorius é adiada novamente

Na audiência de hoje, o promotor Gerrie Nel, que se opõe a liberdade provisória do atleta, insistiu no risco de fuga


	O corredor Oscar Pistorius: já o advogado de Pistorius, negou que a libertação provisória do seu cliente possa causar "indignação" social
 (REUTERS / Siphiwe Sibeko)

O corredor Oscar Pistorius: já o advogado de Pistorius, negou que a libertação provisória do seu cliente possa causar "indignação" social (REUTERS / Siphiwe Sibeko)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 12h57.

Pretória - Oscar Pistorius seguirá preso, depois que a audiência para decidir sob sua libertação mediante pagamento de fiança foi adiada nesta quinta-feira, no Tribunal da Magistratura de Pretória, na África do Sul.

Amanhã a audiência completará uma semana, já que foi iniciada no dia seguinte a morte da modelo Reeva Steenkamp, namorada do velocista. A sessão, comandada pelo juiz Desmond Nair será retomada às 10h (horário local).

Na audiência de hoje, o promotor Gerrie Nel, que se opõe a liberdade provisória do atleta, insistiu no risco de fuga, justificando a suposta "personalidade violenta".

Nel fez referência a três supostas ameaças de Pistorius, em que ele se utilizaria de afirmações como "vou te quebrar as pernas". "É propenso a violência, senão, o que seriam essas ameaças?", argumentou o promotor.

A defesa qualificou como "pouco provável" que qualquer ameaça dessas fosse levada à cabo, pedindo que as mesmas sejam desprezadas como prova de suposta periculosidade do acusado.

Em suas declarações na audiência de hoje, o advogado de Pistorius, Barry Reux, negou que a libertação provisória do seu cliente possa causar "indignação" social.

A promotoria acusa Pistorius de homicídio premeditado, enquanto o único suspeito do crime, o próprio atleta, afirma que disparou através da porta do banheiro ao confundir sua namorada com um ladrão que teria invadido a casa.

Pela primeira vez desde o início da audiência, Nel levantou a hipótese de "assassinato premeditado de um intruso", argumentando que o próprio Pistorius admitiu ter atirado para matar um suposto ladrão.

O promotor defendeu que não existem as "circunstâncias excepcionais" que a lei exige para conceder liberdade sob pagamento de fiança para um acusado de assassinato premeditado.

O corpo da jovem foi cremado nesta terça-feira em uma cerimônia privada realizada pela família na cidade de Port Elizabeth. 

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