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Atletas que amamentam poderão levar os bebês para os Jogos de Tóquio

Os bebês, no entanto, não serão autorizados a permanecer na Vila Olímpica e devem ser hospedados em estabelecimentos privados, como hotéis

A estrela americana do futebol Alex Morgan criticou as dúvidas provocadas pelo COI. (AFP/AFP)

A estrela americana do futebol Alex Morgan criticou as dúvidas provocadas pelo COI. (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 2 de julho de 2021 às 08h27.

Última atualização em 8 de julho de 2021 às 13h12.

As atletas com bebês em idade de amamentação serão autorizadas "quando necessário" a levar os filhos para os Jogos Olímpicos de Tóquio, anunciou o comitê organizador depois se ser criticados por suas regras rígidas sobre a presença das famílias dos participantes no evento.

As famílias dos atletas que disputarão os Jogos Olímpicos (23 de julho a 8 agosto) não têm o direito de comparecer ao evento devido às regras sanitárias adotadas contra a pandemia, que resultaram em uma drástica redução do número de pessoas autorizadas a entrar no Japão.

Mas o comitê organizador abriu uma exceção para as crianças em idade de amamentação "depois de examinar cuidadosamente esta situação única".

Os bebês, no entanto, não serão autorizados a permanecer na Vila Olímpica e devem ser hospedados em estabelecimentos privados, como hotéis.

"O fato de que tantas atletas com filhos pequenos possam seguir competindo no mais alto nível é uma fonte de inspiração", afirmou o comitê Tóquio-2020 em um comunicado publicado na quarta-feira.

Os organizadores indicaram que estavam "determinados a fazer todo o possível para permitir a sua participação nos Jogos".

A estrela americana do futebol Alex Morgan, que tem uma filha de um ano, afirmou que a medida não é suficiente.

A bicampeã mundial e medalhista de ouro em Londres-2012 tuitou: "Ainda não tenho certeza do que significa 'quando necessário'. Isto é decidido pela mãe ou pelo COI? Nós somos mães olímpicas dizendo a vocês, é NECESSÁRIO. Não fui consultada sobre a possibilidade de levar minha filha para o Japão e partiremos em sete dias".

Várias atletas reclamaram sobre as regras nas redes sociais. A jogadora de basquete canadense Kim Gaucher disse que sentia que estava sendo forçada a decidir entre ser uma mãe que amamenta ou uma atleta olímpica".

Mas a canadense elogiou a decisão dos organizadores. "Acordei com uma grande notícia esta manhã: Sophie pode viajar a Tóquio. Muito aliviada por não ter que tomar esta decisão”, afirmou em um vídeo no Instagram.

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