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Atenção: medalha olímpica pode causar insônia

A campeã olímpica Sarah e seu companheiro judoca Kitadai, vencedores de ouro e de bronze, praticamente viraram a madrugada acordados depois de uma maratona de entrevistas

A judoca brasileira Sarah Menezes comemora vitória contra a belga Charline van Snick, nas Olimpíadas de Londres, em 2012 (Darren Staples/Reuters)

A judoca brasileira Sarah Menezes comemora vitória contra a belga Charline van Snick, nas Olimpíadas de Londres, em 2012 (Darren Staples/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2012 às 07h30.

Londres - Sarah Menezes, Felipe Kitadai e até o experiente Ryan Lochte sofreram do mesmo mal após subirem ao pódio na Olimpíada de Londres: ninguém conseguiu dormir diante da euforia da conquista.

A campeã olímpica Sarah e seu companheiro judoca Kitadai, que neste domingo levaram suas medalhas de ouro e bronze em um passeio pela Casa Brasil montada no centro da capital britânica, praticamente viraram a madrugada acordados depois de uma maratona de entrevistas e comemorações.

"Dormi uma hora forçado e fiquei até com medo de acordar e ser um sonho. Até agora é tudo um sonho", disse Kitadai, que conquistou a medalha de bronze no mesmo dia que completou 23 anos.

O norte-americano Ryan Lochte, que bateu o brasileiro Thiago Pereira na final dos 400m medley, voltou à piscina na manhã deste domingo para as eliminatórias dos 200m livre reclamando do cansaço. "Só fui para cama depois das 2h da manhã", disse.

Aplausos

Já virou uma tradição em Olimpíadas e ganhou ainda mais força em Londres. Nadadores de países sem tradição no esporte, que vão aos Jogos através de convites, são ovacionados pelo público no Parque Aquático ao terminarem suas provas bem atrás dos adversários.

Mesmo muito longe de alcançar a final olímpica dos 400m livre, a nadadora do Turcomenistão Jennet Saryeva foi empurrada pelo público ao terminar quase 1 minuto depois de suas adversárias.

Só os nadadores da casa receberam recepção semelhante da torcida em Londres.

Barrados

Uma multidão de jornalistas de várias partes do mundo, incluindo do Brasil, ficou barrada pela segurança do lado de fora da arena de basquete do Parque Olímpico. O motivo: o local já estava lotado para a estreia da seleção masculina dos Estados Unidos contra a França.

Lá dentro, uma torcedora especial levou seu apoio ao novo "Dream Team", a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama. Ela, que não está acompanhada do marido, tem assistido atletas norte-americanos de diferentes modalidades desde sua chegada para a cerimônia de abertura, na sexta-feira.

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