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As melhores praias para surfar ao redor do mundo

Bruno Colella, que quando não se encontra na sua alfaiataria, a BRNC, provavelmente está em cima de uma prancha de surfe, elabora o ranking

Bruno Colella, dono da alfaiataria BRNC (Divulgação/Divulgação)

Bruno Colella, dono da alfaiataria BRNC (Divulgação/Divulgação)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 15 de maio de 2019 às 07h00.

Última atualização em 15 de maio de 2019 às 07h00.

São Paulo - Dono da alfaiataria BRNC, especializada em roupas sob medida, Bruno Colella está sempre de terno, camisa acinturada e sapatos de couro. Vez ou outra ele também se permite uma calça jeans ou uma camiseta com um blazer. A não ser em dias de folga, quando em geral corre para alguma praia trajando um wetsuit e sobe em uma prancha para praticar seu esporte preferido, o surfe. Se bem que Colella, de 38 anos, já foi visto pegando ondas de terno.

A experiência se deve a uma parceria com uma tradicional marca têxtil inglesa, a Dormeuil. Para testar a flexibilidade de um dos tecidos da companhia, Colella vestiu um terno feito com o material - ou melhor, um costume, pois dispensou o colete - e caiu nas águas de Hossegor, no sudoeste da França, com a prancha embaixo do braço. “Foi uma das coisas mais sensacionais que já fiz”, diz ele.

Inaugurada há seis anos, a BRNC está situada na Vila Nova Conceição, em São Paulo. Trata-se de uma alfaiataria contemporânea, segundo a definição do empresário para o empreendimento. A inspiração para o negócio veio do avô, o italiano Nicola Colella, que começou como alfaiate e teve uma fábrica de roupas no bairro paulistano da Água Branca por 50 anos.

Secundado por alfaiates e costureiras, o jovem empresário é o responsável pelo atendimento aos clientes. Os ternos levam cerca de 40 dias para ficar prontos e demandam três encontros. No primeiro deles, os clientes são medidos de cima a baixo e decidem o tecido e outros detalhes, como o número de botões. Outras duas visitas são reservadas para provas.

Sobre qual assunto Colella mais gosta de falar entre um ajuste e outro? Surfe, claro. Confira a seguir quais praias ele considera as melhores para praticar o esporte ao redor do mundo.

Cacimba do Padre, Fernando de Noronha
Com larga faixa de areia, é uma das praias mais conhecidas do arquipélago pernambucano. “É ideal para quem procura ondas que vão de 1 a 4 metros de altura”, diz Colella. “De dezembro a abril, pode ser considerado um dos destinos com melhor constância no mundo para o surfe”.

Macaronis, Ilhas Mentawai, Indonésia
É a praia da ilha onde quebram as ondas mais recomendadas para o surfe, além de permitir a prática do esporte de manhãzinha até o anoitecer. “É considerada um playground para os surfistas pois possibilita treinar mil manobras e alguns tubos”, conta o alfaiate-surfista.

Ilha Kadavu, Fiji
“Passei uns meses explorando as ilhas do arquipélago e encontrei essa que é um pequeno diamante para surfistas”, diz Colella. Trata-se da quarta maior ilha da paradisíaca república situada no Pacífico, ao norte da Nova Zelândia.

Bruno Colella, dono da alfaiataria BRNC

Bruno Colella, dono da alfaiataria BRNC (Bruno Colella)

Maresias, São Sebastião
Velha conhecida dos paulistanos, foi por muito tempo o quintal do Gabriel Medina, o bicampeão mundial de surfe. Pela proximidade, é a praia na qual Bruno Colella mais surfa durante o ano. “As ondas boas dali geralmente são muito boas”, avalia ele.

Colorado, Nicarágua
Na frente de um condomínio com diversas opções de hospedagem, é uma praia que forma ondas que se deslocam tanto para a esquerda quanto para a direita. “Surgem opções perfeitas nos dois sentidos”, diz o empresário.

Surf Ranch, Califórnia
Um dos maiores nomes da história do surfe, o americano Kelly Slater desenvolveu uma praia com ondas artificiais em Lemoore, no interior da Califórnia, com quebram a uma velocidade de 32 quilômetros por hora, a uma altura de 2,5 metros. “São realmente muito perfeitas e divertidas”, elogia Colella.

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