Exame Logo

Artista chinês Ai Weiwei é eleito personalidade de 2011 pelo Le Monde

A escolha pelo artista dissidente tem por finalidade ilustrar um ano marcado pelas 'revoltas', segundo o jornal francês

O artista se tornou neste ano o mais conhecido ativista pró-direitos humanos na China, principalmente após ser detido e ficar incomunicável durante 81 dias (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2011 às 09h04.

Paris - O jornal francês Le Monde escolheu nesta sexta-feira o artista dissidente chinês Ai Weiwei como personalidade de 2011 para ilustrar um ano marcado pelas 'revoltas'.

O suplemento semanal do Le Monde ressaltou que além de ser uma 'estrela da arte contemporânea como Damien Hirst, Jeff Koons e Maurizio Cattelan', o artista chinês se tornou 'o porta-voz de um novo grupo que se expressa, principalmente, pela internet'.

'Como os anônimos da Tunísia e do Cairo, os 'indignados' de Madri e de Wall Street, Ai Weiwei representa, com seu jeito brincalhão e contestador, essa ousadia que leva um homem simples a se tornar sujeito de sua própria história', resumiu o Le Monde.

O artista, acusado de sonegação de impostos e pornografia, se tornou neste ano o mais conhecido ativista pró-direitos humanos na China, principalmente após ser detido e ficar incomunicável durante 81 dias.

A prisão de Ai, que recebeu apoio de simpatizantes, governos e ONGs de direitos humanos, foi a que mais se destacou entre as centenas que o Executivo chinês realizou desde fevereiro para impedir qualquer tentativa de reproduzir uma 'Primavera Árabe' na China.

Ai substituiu como personagem do ano no 'Le Monde' o australiano Julian Assange, o polêmico fundador do portal WikiLeaks. Um ano antes, esse reconhecimento simbólico foi dado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que inaugurou essa classificação no consagrado jornal francês após 65 anos de história.

Veja também

Paris - O jornal francês Le Monde escolheu nesta sexta-feira o artista dissidente chinês Ai Weiwei como personalidade de 2011 para ilustrar um ano marcado pelas 'revoltas'.

O suplemento semanal do Le Monde ressaltou que além de ser uma 'estrela da arte contemporânea como Damien Hirst, Jeff Koons e Maurizio Cattelan', o artista chinês se tornou 'o porta-voz de um novo grupo que se expressa, principalmente, pela internet'.

'Como os anônimos da Tunísia e do Cairo, os 'indignados' de Madri e de Wall Street, Ai Weiwei representa, com seu jeito brincalhão e contestador, essa ousadia que leva um homem simples a se tornar sujeito de sua própria história', resumiu o Le Monde.

O artista, acusado de sonegação de impostos e pornografia, se tornou neste ano o mais conhecido ativista pró-direitos humanos na China, principalmente após ser detido e ficar incomunicável durante 81 dias.

A prisão de Ai, que recebeu apoio de simpatizantes, governos e ONGs de direitos humanos, foi a que mais se destacou entre as centenas que o Executivo chinês realizou desde fevereiro para impedir qualquer tentativa de reproduzir uma 'Primavera Árabe' na China.

Ai substituiu como personagem do ano no 'Le Monde' o australiano Julian Assange, o polêmico fundador do portal WikiLeaks. Um ano antes, esse reconhecimento simbólico foi dado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que inaugurou essa classificação no consagrado jornal francês após 65 anos de história.

Acompanhe tudo sobre:ArteArtes visuaisArtistasÁsiaCelebridadesChinaPolítica no BrasilPrisõesProtestos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Casual

Mais na Exame