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Árbitro que não viu mordida de Suárez anuncia aposentadoria

Árbitro apitou na Copa do Mundo a goleada de 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil e a vitória por 1 a 0 do Uruguai sobre a Itália

Árbitro mexicano Marco Antonio Rodríguez: ele anunciou hoje a sua aponsetadoria (Matthias Hangst/Getty Images)

Árbitro mexicano Marco Antonio Rodríguez: ele anunciou hoje a sua aponsetadoria (Matthias Hangst/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 17h14.

Cidade do México - O árbitro mexicano Marco Antonio Rodríguez, que apitou na Copa do Mundo a goleada de 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil e a vitória por 1 a 0 do Uruguai sobre a Itália, partida em que não viu a mordida do atacante Luis Suárez no zagueiro Giorgio Chiellini, anunciou sua aposentadoria nesta quarta-feira.

"Minha última partida foi Alemanha e Brasil, mas continuarei ligado ao futebol. Estou satisfeito com o dever cumprido", declarou o ex-árbitro, que fora do futebol é pastor evangélico.

Rodríguez, de 40 anos, arbitrou mais de 400 partidas e, sob a chancela da Fifa, esteve presente nas três últimas Copas, nas quais participou de sete jogos. Além disso, ele apitou a final do Mundial de Clubes entre Milan e Boca Juniors em 2007, em que expulsou o zagueiro Kaladze e o volante Ledesma, um de cada lado.

"Estou tranquilo e satisfeito, fecho esse ciclo e abrirei outro, com novos horizontes. Sonhei com três Copas do Mundo e as alcancei. Me preparei como diretor técnico porque sabia que era uma plataforma de desenvolvimento", informou.

"Chiquimarco", como é conhecido por ser parecido com um personagem cômico da televisão mexicana chamado "Chiquidrácula", afirmou que descansará por duas semanas antes de retomar projetos profissionais.

O ex-árbitro, que por diversas vezes ao longo da carreira foi questionado e gerou controvérsias em campo, disse que desde que foi designado para a Copa do Mundo de 2014 entrou em um período de autoavaliação até tomar a decisão de deixar a arbitragem.

Recém-aposentado, agradeceu às pessoas que contribuíram para a sua aprendizagem e também aos jogadores que competem no futebol nacional.

"O Campeonato Mexicano é extremamente competitivo, e os jogadores exigem um grande preparo físico, psicológico e técnico para conseguir levar bem as partidas, e isso foi me formando para ser um bom árbitro. Acho que fiz uma boa carreira profissional", analisou. 

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