"Aquarius" fará parte do catálogo global da Netflix
Além do anúncio sobre Aquarius, a Netflix anunciou o júri e os dez filmes indicados que irão compor a segunda edição brasileira do Prêmio Netflix
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2016 às 16h59.
São Paulo - O polêmico filme Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, irá integrar o catálogo internacional da plataforma de streaming Netflix .
Ainda sem uma data de lançamento definida, a empresa anunciou a novidade nesta terça-feira, 13, durante coletiva de imprensa da segunda edição do Prêmio Netflix, a premiação da companhia que busca dar visibilidade para filmes brasileiros independentes.
"Nós não pensamos no teor político da obra", afirma o vice-presidente de marketing da Netflix para a América Latina, Vinícius Losacco. "Nós só queremos contar histórias que interessam para o Brasil e que possam ter significado para nossos usuários."
Além do anúncio sobre Aquarius, a Netflix anunciou o júri e os dez filmes indicados que irão compor a segunda edição brasileira do Prêmio Netflix.
Os dois vencedores, consagrados por voto popular e por escolha do júri, serão licenciados, por ao menos um ano, para os mais de 190 países que a plataforma de streaming opera.
Realizado pela primeira vez em 2013, o prêmio contempla 10 filmes nacionais independentes, escolhidos por uma comissão da própria empresa.
Na edição de 2016, os filmes que concorrem a um lugar no catálogo global da empresa são Califórnia, de Marina Person; A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante; O Último Cine Drive-In, de Iberê Carvalho; Obra, de Gregório Graziosi; Porque Temos Esperança, de Susanna Lira; À Queima Roupa, de Theresa Jessouroun; Ventos de Agosto, de Gabriel Mascaro; My Name is Now, de Elizabete Martins Campos; Levante, de Susanna Lira; e Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois, de Petrus Cariry.
Destes dez títulos, dois serão premiados com o direito de exibição nos países nos quais a Netflix opera. Um deles será escolhido diretamente por voto popular, em um site específico voltado para a premiação.
De acordo com a plataforma, usuários poderão assistir a 15 minutos de cada obra antes de votar.
Já o segundo filme a ser licenciado será escolhido por um júri que chama a atenção por sua pluralidade. Ele é composto pelos atores Alice Braga e Fabrício Boliveira, pelos diretores Cesar Charlone e Fernando Andrade, a cineasta e organizadora de festivais Adriana Dutra e os youtubers Hugo Gloss e Lully de Verdade. Cada um deverá elencar os três melhores filmes da lista e, o que mais tiver menções será o escolhido.
"Este prêmio é importante por colocar o cinema nacional independente no circuito", afirma a cineasta e integrante do júri Adriana Dutra. "A classe dos cineastas anda muito desunida. É preciso mais união e um prêmio internacional como esse pode ajudar."
A votação será encerrada em 3 de outubro e as escolhas, tanto do júri quanto do público, serão anunciadas no dia 5. A Netflix disse que os títulos, por conta de dublagem e tradução, deverão ficar disponíveis no catálogo global apenas em 2017.
São Paulo - O polêmico filme Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, irá integrar o catálogo internacional da plataforma de streaming Netflix .
Ainda sem uma data de lançamento definida, a empresa anunciou a novidade nesta terça-feira, 13, durante coletiva de imprensa da segunda edição do Prêmio Netflix, a premiação da companhia que busca dar visibilidade para filmes brasileiros independentes.
"Nós não pensamos no teor político da obra", afirma o vice-presidente de marketing da Netflix para a América Latina, Vinícius Losacco. "Nós só queremos contar histórias que interessam para o Brasil e que possam ter significado para nossos usuários."
Além do anúncio sobre Aquarius, a Netflix anunciou o júri e os dez filmes indicados que irão compor a segunda edição brasileira do Prêmio Netflix.
Os dois vencedores, consagrados por voto popular e por escolha do júri, serão licenciados, por ao menos um ano, para os mais de 190 países que a plataforma de streaming opera.
Realizado pela primeira vez em 2013, o prêmio contempla 10 filmes nacionais independentes, escolhidos por uma comissão da própria empresa.
Na edição de 2016, os filmes que concorrem a um lugar no catálogo global da empresa são Califórnia, de Marina Person; A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante; O Último Cine Drive-In, de Iberê Carvalho; Obra, de Gregório Graziosi; Porque Temos Esperança, de Susanna Lira; À Queima Roupa, de Theresa Jessouroun; Ventos de Agosto, de Gabriel Mascaro; My Name is Now, de Elizabete Martins Campos; Levante, de Susanna Lira; e Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois, de Petrus Cariry.
Destes dez títulos, dois serão premiados com o direito de exibição nos países nos quais a Netflix opera. Um deles será escolhido diretamente por voto popular, em um site específico voltado para a premiação.
De acordo com a plataforma, usuários poderão assistir a 15 minutos de cada obra antes de votar.
Já o segundo filme a ser licenciado será escolhido por um júri que chama a atenção por sua pluralidade. Ele é composto pelos atores Alice Braga e Fabrício Boliveira, pelos diretores Cesar Charlone e Fernando Andrade, a cineasta e organizadora de festivais Adriana Dutra e os youtubers Hugo Gloss e Lully de Verdade. Cada um deverá elencar os três melhores filmes da lista e, o que mais tiver menções será o escolhido.
"Este prêmio é importante por colocar o cinema nacional independente no circuito", afirma a cineasta e integrante do júri Adriana Dutra. "A classe dos cineastas anda muito desunida. É preciso mais união e um prêmio internacional como esse pode ajudar."
A votação será encerrada em 3 de outubro e as escolhas, tanto do júri quanto do público, serão anunciadas no dia 5. A Netflix disse que os títulos, por conta de dublagem e tradução, deverão ficar disponíveis no catálogo global apenas em 2017.