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Após polêmica, Armstrong encerra vínculo com fundação

O ciclista aposentado se afastou da Livestrong para evitar que a entidade seja afetada pelas acusações de doping que lhe custaram os sete títulos da Volta da França

Mesmo sem nunca ter sido flagrado em um teste antidoping, Armstrong foi banido do esporte pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (Joel Saget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 12h37.

Austin - Alvo de críticas e punições, Lance Armstrong decidiu encerrar seu vínculo com a fundação que criou para estimular ações no combate ao câncer. O ciclista aposentado se afastou da Livestrong para evitar que a entidade não seja afetada pelas acusações de doping que lhe custaram os sete títulos da Volta da França.

Armstrong já havia deixado o cargo de presidente da fundação no dia 17 de outubro, na esteira das acusações divulgadas pela Agência Antidoping dos Estados Unidos. Como as acusações foram acatadas pela União Ciclística Internacional (UCI), que baniu o atleta do esporte e ainda cassou seus títulos, Armstrong decidiu deixar também o Conselho de Diretores da Livestrong.

Em comunicado divulgada nesta segunda-feira, a porta-voz da fundação, Katherine McLane, afirmou que Armstrong "continuará sendo a inspiração" da entidade. O ex-ciclista, segundo ela, ainda é o maior financiador da Livestrong, com a doação de quase US$ 7 milhões nos últimos anos.

O novo presidente do Conselho, Jeff Garvey, reiterou que Armstrong deixou seus cargos para evitar maiores efeitos negativos sobre a instituição. "Lance Armstrong foi essencial na mudança de visão do mundo sobre as pessoas com câncer. Sua atuação em favor dos doentes não tem paralelo e durou 15 anos. Ele se dedicou a essa causa com todo seu coração", afirmou.


Mesmo sem nunca ter sido flagrado em um teste antidoping, Armstrong foi banido do esporte pela Agência Antidoping dos Estados Unidos, com aval da UCI, com base em diversas testemunhos de ex-companheiros de equipe. A decisão foi tomada após elaboração de um extenso relatório no mês passado.

O documento detalha "o mais sofisticado, profissional e bem-sucedido esquema de doping que o esporte já viu", segundo conclusão da Agência americana. O uso de substâncias proibidas, entre outros recursos ilegais, teria favorecido Armstrong na conquista recorde de sete títulos da tradicional Volta da França.

Os troféus acabaram sendo cassados por decisão da Agência americana, da UCI e da própria direção da Volta da França. O período entre 1999 e 2005 ficou oficialmente sem vencedor, por decisão da famosa competição de ciclismo.

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Armstrong já havia deixado o cargo de presidente da fundação no dia 17 de outubro, na esteira das acusações divulgadas pela Agência Antidoping dos Estados Unidos. Como as acusações foram acatadas pela União Ciclística Internacional (UCI), que baniu o atleta do esporte e ainda cassou seus títulos, Armstrong decidiu deixar também o Conselho de Diretores da Livestrong.

Em comunicado divulgada nesta segunda-feira, a porta-voz da fundação, Katherine McLane, afirmou que Armstrong "continuará sendo a inspiração" da entidade. O ex-ciclista, segundo ela, ainda é o maior financiador da Livestrong, com a doação de quase US$ 7 milhões nos últimos anos.

O novo presidente do Conselho, Jeff Garvey, reiterou que Armstrong deixou seus cargos para evitar maiores efeitos negativos sobre a instituição. "Lance Armstrong foi essencial na mudança de visão do mundo sobre as pessoas com câncer. Sua atuação em favor dos doentes não tem paralelo e durou 15 anos. Ele se dedicou a essa causa com todo seu coração", afirmou.


Mesmo sem nunca ter sido flagrado em um teste antidoping, Armstrong foi banido do esporte pela Agência Antidoping dos Estados Unidos, com aval da UCI, com base em diversas testemunhos de ex-companheiros de equipe. A decisão foi tomada após elaboração de um extenso relatório no mês passado.

O documento detalha "o mais sofisticado, profissional e bem-sucedido esquema de doping que o esporte já viu", segundo conclusão da Agência americana. O uso de substâncias proibidas, entre outros recursos ilegais, teria favorecido Armstrong na conquista recorde de sete títulos da tradicional Volta da França.

Os troféus acabaram sendo cassados por decisão da Agência americana, da UCI e da própria direção da Volta da França. O período entre 1999 e 2005 ficou oficialmente sem vencedor, por decisão da famosa competição de ciclismo.

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