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Após 'O Artista', francês 'Les intouchables' chega aos EUA

Os diretores Eric Toledano e Olivier Nakache viajaram com o ator François Cluzet e o produtor Harvey Weinstein

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2012 às 14h51.

Nova York - Quatro dias depois do triunfo de "O artista" no Oscar, o filme "Les Intouchables" (Os intocáveis), sucesso na França e na Europa, estreou na noite de quinta-feira em Nova York na esperança de também conquistar a América.

A pré-estreia, durante a abertura da 17ª edição do "Encontro com o Cinema Francês", um festival anual realizado no Lincoln Center e em vários cinemas de Nova York, esteve lotada.

Os diretores Eric Toledano e Olivier Nakache viajaram com o ator François Cluzet e o produtor Harvey Weinstein.

"Para nós, vir para os Estados Unidos é entrar na casa do cinema . Temos um bom filme, estamos felizes em mostrá-lo", disse Cluzet à AFP.

"'Les intouchables' é uma história universal, uma história de amor e amizade, sobre a forma de dar e receber. Eu espero que o máximo de americanos descubra isso".

Como "O artista", "Les intouchables", que se será lançado nos cinemas americanos no dia 25 de maio, será distribuído por Harvey Weinstein.

"Estamos, talvez, vivendo um movimento, uma descoberta do cinema francês", quer acreditar Cluzet.

No tapete vermelho do Lincoln Center, Eric Toledano estava entusiasmado com o filme.

"É um sonho", afirmou, mencionando "o turbilhão" em que o sucesso de "Les intouchables" os levou nos últimos meses.

Com Olivier Nakache, eles não ignoram a "lacuna cultural" entre a França e os Estados Unidos, especialmente sobre a questão racial, o que poderia complicar a recepção de seus filmes.


Mas a expectativa é grande quanto a este lançamento americano, programado para acontecer primeiro em alguns cinemas de Nova York e Los Angeles, depois em outras cidades, caso obtenha sucesso. Eles se alegram de serem "precedidos pela aura" de "O artista".

"O filme nasceu em um contexto favorável ao cinema francês, corajoso, atrevido, com temas reais, que se encontram no público, você se sente impulsionado por uma força", explicou Eric Toledano.

"Há um movimento acontecendo, um movimento dinâmico do cinema francês neste momento", acrescentou Olivier Nakache.

Esta comédia na França ultrapassou os 19 milhões de espectadores, e também liderou as bilheterias na Alemanha, Áustria e Itália.

O produtor Harvey Weinstein, de instinto lendário, não se enganou.

"Um filme francês, é o que é mais legal neste momento", disse sorrindo.

"Les intouchables" terá tanto sucesso quanto "O artista", que acabou de ultrapassar os 32 milhões de dólares em bilheteria americana e recebeu cinco Oscars no último domingo em Hollywood ?

Ninguém se atreve a fazer um prognóstico, enfatizando que o filme já é um grande sucesso na França e na Alemanha.

"Acho que ele tem uma chance, uma boa chance no Oscar". "Mas vamos ver. Vamos discutir o Oscar mais tarde".

Harvey Weinstein fala, em todo caso, que já está fazendo um remake de "Les intouchables".

"Já está a caminho", confirma Olivier Nakache.

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Nova York - Quatro dias depois do triunfo de "O artista" no Oscar, o filme "Les Intouchables" (Os intocáveis), sucesso na França e na Europa, estreou na noite de quinta-feira em Nova York na esperança de também conquistar a América.

A pré-estreia, durante a abertura da 17ª edição do "Encontro com o Cinema Francês", um festival anual realizado no Lincoln Center e em vários cinemas de Nova York, esteve lotada.

Os diretores Eric Toledano e Olivier Nakache viajaram com o ator François Cluzet e o produtor Harvey Weinstein.

"Para nós, vir para os Estados Unidos é entrar na casa do cinema . Temos um bom filme, estamos felizes em mostrá-lo", disse Cluzet à AFP.

"'Les intouchables' é uma história universal, uma história de amor e amizade, sobre a forma de dar e receber. Eu espero que o máximo de americanos descubra isso".

Como "O artista", "Les intouchables", que se será lançado nos cinemas americanos no dia 25 de maio, será distribuído por Harvey Weinstein.

"Estamos, talvez, vivendo um movimento, uma descoberta do cinema francês", quer acreditar Cluzet.

No tapete vermelho do Lincoln Center, Eric Toledano estava entusiasmado com o filme.

"É um sonho", afirmou, mencionando "o turbilhão" em que o sucesso de "Les intouchables" os levou nos últimos meses.

Com Olivier Nakache, eles não ignoram a "lacuna cultural" entre a França e os Estados Unidos, especialmente sobre a questão racial, o que poderia complicar a recepção de seus filmes.


Mas a expectativa é grande quanto a este lançamento americano, programado para acontecer primeiro em alguns cinemas de Nova York e Los Angeles, depois em outras cidades, caso obtenha sucesso. Eles se alegram de serem "precedidos pela aura" de "O artista".

"O filme nasceu em um contexto favorável ao cinema francês, corajoso, atrevido, com temas reais, que se encontram no público, você se sente impulsionado por uma força", explicou Eric Toledano.

"Há um movimento acontecendo, um movimento dinâmico do cinema francês neste momento", acrescentou Olivier Nakache.

Esta comédia na França ultrapassou os 19 milhões de espectadores, e também liderou as bilheterias na Alemanha, Áustria e Itália.

O produtor Harvey Weinstein, de instinto lendário, não se enganou.

"Um filme francês, é o que é mais legal neste momento", disse sorrindo.

"Les intouchables" terá tanto sucesso quanto "O artista", que acabou de ultrapassar os 32 milhões de dólares em bilheteria americana e recebeu cinco Oscars no último domingo em Hollywood ?

Ninguém se atreve a fazer um prognóstico, enfatizando que o filme já é um grande sucesso na França e na Alemanha.

"Acho que ele tem uma chance, uma boa chance no Oscar". "Mas vamos ver. Vamos discutir o Oscar mais tarde".

Harvey Weinstein fala, em todo caso, que já está fazendo um remake de "Les intouchables".

"Já está a caminho", confirma Olivier Nakache.

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