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Após lançar SUV, agora Porsche vai produzir peruas

Modelo será uma versão mais utilitária do cupê quatro portas Porsche Panamera

Porsche Panamera: cupê de quatro portas será o modelo utilizado para inspirar a versão perua do Porsche (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 16h31.

A Porsche planeja lançar sua primeira perua, ampliando o portfólio da marca ainda mais além do icônico esportivo 911 para entrar em um segmento mais utilitário, segundo pessoas familiarizadas com a estratégia.

A versão wagon do renovado cupê quatro portas Porsche Panamera deverá ser exibida no Salão do Automóvel de Genebra em março e ir à venda nos meses seguintes, disseram as pessoas, que pediram anonimato por falarem sobre o assunto antes do anúncio oficial.

O modelo seria a mais nova aposta da Porsche fora de suas raízes, que são os carros esportivos, após abrir o leque para os SUVs com o Cayenne em 2002.

A perua Panamera competiria com o Mercedes-Benz CLS Shooting Brake para atrair uma espécie rara de consumidor que busca um misto de luxo e praticidade.

O novo Porsche deve se basear, em parte, no design do conceito Sport Turismo que a unidade da Volkswagen exibiu no Salão do Automóvel de Paris em 2012. A Porsche preferiu não comentar.

A marca, que quase foi à falência nos anos 1990, desfruta de uma demanda recorde nos últimos anos com base na estratégia de usar o legado do 911 para construir modelos mais adequados ao uso cotidiano.

O aumento do apelo do Panamera faz parte de um plano de expansão que também inclui o primeiro carro esportivo totalmente elétrico da Porsche em 2020. O lucro da marca esportiva é vital para a Volkswagen em sua reformulação para absorver os cerca de 18 bilhões de euros (US$ 20 bilhões) em custos pelo escândalo de fraude das emissões.

Baleia corcunda

A Porsche vendeu mais de 150.000 unidades do Panamera desde o lançamento do carro, em 2009, mas o ritmo caiu com o envelhecimento do modelo.

Questiona-se quanta ajuda uma versão perua pode dar. O estilo da carroceria é popular principalmente na Europa, enquanto nos EUA e na China, os maiores mercados da Porsche, os clientes que querem espaço e luxo tendem a optar por SUVs de alto padrão, como o Porsche Cayenne e o Porsche Macan.

Ainda assim, os custos de desenvolvimento de um derivado do tipo são moderados e a Mercedes conseguiu atrair novos compradores com a versão wagon do CLS.

O design do Panamera original gerou controvérsia entre os fãs de carros esportivos e foi ridicularizado pela imprensa automotiva, que comparou seu visual ao de uma “baleia corcunda”.

A segunda geração do modelo foi lançada em junho e tem um traseira reformulada que apresenta elementos de design do 911.

A Porsche planeja lançar uma versão híbrida do Panamera no Salão do Automóvel de Paris, no fim deste mês. O carro com tração nas quatro rodas tem uma autonomia puramente elétrica de 50 quilômetros e acelera de 0 a 100 quilômetros por hora em 4,6 segundos.

O modelo é vendido na Alemanha a partir de 107.553 euros, incluindo imposto sobre valor agregado.

Há muito em jogo para a Porsche depois que a empresa investiu 500 milhões de euros para consolidar a produção do Panamera em sua fábrica de Leipzig, Alemanha, juntamente com o Macan.

O Panamera também é importante para a Volkswagen, porque serve de base para outros modelos, como o Bentley Continental.

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A Porsche planeja lançar sua primeira perua, ampliando o portfólio da marca ainda mais além do icônico esportivo 911 para entrar em um segmento mais utilitário, segundo pessoas familiarizadas com a estratégia.

A versão wagon do renovado cupê quatro portas Porsche Panamera deverá ser exibida no Salão do Automóvel de Genebra em março e ir à venda nos meses seguintes, disseram as pessoas, que pediram anonimato por falarem sobre o assunto antes do anúncio oficial.

O modelo seria a mais nova aposta da Porsche fora de suas raízes, que são os carros esportivos, após abrir o leque para os SUVs com o Cayenne em 2002.

A perua Panamera competiria com o Mercedes-Benz CLS Shooting Brake para atrair uma espécie rara de consumidor que busca um misto de luxo e praticidade.

O novo Porsche deve se basear, em parte, no design do conceito Sport Turismo que a unidade da Volkswagen exibiu no Salão do Automóvel de Paris em 2012. A Porsche preferiu não comentar.

A marca, que quase foi à falência nos anos 1990, desfruta de uma demanda recorde nos últimos anos com base na estratégia de usar o legado do 911 para construir modelos mais adequados ao uso cotidiano.

O aumento do apelo do Panamera faz parte de um plano de expansão que também inclui o primeiro carro esportivo totalmente elétrico da Porsche em 2020. O lucro da marca esportiva é vital para a Volkswagen em sua reformulação para absorver os cerca de 18 bilhões de euros (US$ 20 bilhões) em custos pelo escândalo de fraude das emissões.

Baleia corcunda

A Porsche vendeu mais de 150.000 unidades do Panamera desde o lançamento do carro, em 2009, mas o ritmo caiu com o envelhecimento do modelo.

Questiona-se quanta ajuda uma versão perua pode dar. O estilo da carroceria é popular principalmente na Europa, enquanto nos EUA e na China, os maiores mercados da Porsche, os clientes que querem espaço e luxo tendem a optar por SUVs de alto padrão, como o Porsche Cayenne e o Porsche Macan.

Ainda assim, os custos de desenvolvimento de um derivado do tipo são moderados e a Mercedes conseguiu atrair novos compradores com a versão wagon do CLS.

O design do Panamera original gerou controvérsia entre os fãs de carros esportivos e foi ridicularizado pela imprensa automotiva, que comparou seu visual ao de uma “baleia corcunda”.

A segunda geração do modelo foi lançada em junho e tem um traseira reformulada que apresenta elementos de design do 911.

A Porsche planeja lançar uma versão híbrida do Panamera no Salão do Automóvel de Paris, no fim deste mês. O carro com tração nas quatro rodas tem uma autonomia puramente elétrica de 50 quilômetros e acelera de 0 a 100 quilômetros por hora em 4,6 segundos.

O modelo é vendido na Alemanha a partir de 107.553 euros, incluindo imposto sobre valor agregado.

Há muito em jogo para a Porsche depois que a empresa investiu 500 milhões de euros para consolidar a produção do Panamera em sua fábrica de Leipzig, Alemanha, juntamente com o Macan.

O Panamera também é importante para a Volkswagen, porque serve de base para outros modelos, como o Bentley Continental.

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