Após dois meses, cafés e restaurantes reabrem na Áustria
Cerca de 41.000 estabelecimentos foram fechados no país desde março pode conta da pandemia e foram os últimos a reabrir entre os setores da economia
AFP
Publicado em 15 de maio de 2020 às 17h10.
Última atualização em 15 de maio de 2020 às 18h26.
Cafés e restaurantes foram os últimos entre os setores da economia a reabrir nesta sexta-feira (15) na Áustria , que continua a relaxar as restrições impostas para conter o coronavírus , embora com rigorosas medidas de proteção.
Os funcionários dos cafés e restaurantes devem usar máscaras faciais e as mesas devem estar a pelo menos um metro de distância uma da outra.
Não devem sentar juntos mais do que quatro adultos, exceto se compartilharem a mesma residência.
Os estabelecimentos também devem fechar às 23h00.
Na capital Viena, o tempo chuvoso impediu um grande número de clientes nos terraços e áreas externas dessas instalações.
Os primeiros clientes do Café Goldegg incluíram as estudantes de 19 anos Fanny e Sophie, que tomaram café da manhã no local.
"Foi muito difícil para nós que este café estivesse fechado. Sentíamos falta e esperamos voltar com muita frequência", diz Sophie.
Cerca de 41.000 cafés e restaurantes foram fechados na Áustria desde meados de março e, embora o governo tenha oferecido ajuda aos comerciantes do setor, eles temem pelo futuro de suas atividades.
Por outro lado, o governo austríaco anunciou nesta sexta-feira a reabertura progressiva das salas de espetáculo a partir de 29 de maio.
No âmbito do plano de desconfinamento, teatros e salas de concerto poderão receber até 100 espectadores a partir do final de maio, respeitando regras rígidas de distância social, de acordo com o Executivo em uma entrevista coletiva.
Esse número será ampliado para 250 pessoas a partir de 1º de julho, data em que os cinemas serão reabertos. A etapa seguinte será de até 1.000 pessoas a partir de 1º de agosto, com algumas restrições específicas.
Nesta sexta-feira, a secretária de cultura austríaca renunciou após receber críticas da oposição e do setor cultural, que a censuraram por ter esquecido a ajuda financeira à cultura.