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Após 7 a 1, Brasil aposta em reconstrução com Tite em busca pelo hexa

O principal nome desta geração é Neymar, que chega à Copa como incógnita

Tite: ele assumiu o cargo e não decepcionou (Leandro Fonseca/Você S/A)

Tite: ele assumiu o cargo e não decepcionou (Leandro Fonseca/Você S/A)

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EFE

Publicado em 9 de junho de 2018 às 09h19.

Última atualização em 9 de junho de 2018 às 09h42.

Em busca do sexto título de Copa do Mundo de sua história, a seleção brasileira teve uma grande chance como anfitriã em 2014, mas a deixou escapar sendo goleada - e humilhada - pela Alemanha por 7 a 1 nas semifinais, e agora confia em um projeto de reconstrução comandado pelo técnico Tite e na liderança técnica de Neymar para ser campeão pela primeira vez em 16 anos.

O atropelamento sofrido em 8 de julho de 2014 contra os alemães, que viriam a ficar com o troféu cinco dias depois, no Maracanã, representou o maior vexame da história do futebol brasileiro e indicou a necessidade de uma renovação.

Embora houvesse um clamor para a contratação de Tite, campeão mundial à frente do Corinthians em 2012, o técnico escolhido para fazer a reforma necessária foi Dunga. Não deu certo.

Apesar dos bons resultados em amistosos, o Brasil não foi bem sob o comando do ex-volante em competições oficiais. Foi eliminado pelo Paraguai nos pênaltis nas quartas de final da Copa América de 2015, somou apenas nove pontos nas primeiras seis rodadas das Eliminatórias, ocupando a sexta posição, fora da zona de classificação.

A situação de Dunga tornou-se insustentável em sua segunda passagem como treinador da seleção durante a Copa América Centenário, em 2016, com uma queda ainda na fase de grupos em uma chave com Peru, Equador e Haiti.

Tite, então, assumiu o cargo e não decepcionou. O nível do futebol apresentado subiu, e os resultados melhoraram. Com isso, o Brasil obteve a vaga no Mundial com facilidade, ficando em primeiro lugar nas Eliminatórias, e foi derrotado apenas uma vez em 20 partidas sob o comando de seu atual técnico.

O principal nome desta geração é Neymar, que chega à Copa como incógnita. O camisa 10 sofreu uma lesão no quinto metatarso do pé direito em 25 de fevereiro e ficou afastado dos gramados até o último domingo, quando retornou em grande estilo. O craque começou o amistoso contra a Croácia no banco, entrou em campo depois do intervalo e fez o primeiro gol da vitória por 2 a 0 no estádio Anfield Road, em Liverpool.

Mas nem só de Neymar é feita a equipe de Tite, que tem outros homens de confiança e com eles forma uma espinha dorsal. O goleiro Alisson, o zagueiro Miranda, o lateral-esquerdo Marcelo, os volantes Casemiro e Paulinho e o atacante Gabriel Jesus são titulares incontestáveis desde a chegada do técnico.

Quem também tinha esse status é o lateral-direito Daniel Alves, que estaria em sua terceira Copa, mas não pôde ser chamado devido a uma grave lesão no joelho direito, que o deixará longe dos gramados por cerca de seis meses.

Outros três jogadores preocupam pela condição físicas: os meias Renato Augusto e Fred, além do atacante Douglas Costa. O primeiro vem sentindo dores no joelho esquerdo, embora nenhuma contusão tenha sido constatada, o segundo levou uma pancada de Casemiro no tornozelo em um treino nesta semana, e o terceiro se recuperou recentemente de um problema muscular na coxa esquerda.

A preparação do Brasil foi iniciada há pouco mais de uma semana na Granja Comary, na cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Depois, a delegação viajou para Londres, onde se concentrou no centro de treinamentos do Tottenham, e no domingo irá a Viena medir forças com a Áustria.

Na Rússia, o quartel-general da seleção será a cidade de Sochi, de onde a equipe embarcará para Rostov-no-Don para a estreia no grupo E da Copa, no dia 17 deste mês, contra a Suíça. Cinco dias depois, em São Petersburgo, o time pentacampeão enfrentará a Costa Rica, e a Sérvia será a adversária do dia 22, na Otkrytie Arena, em Moscou.

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