Alec Baldwin explica confusão em voo e pede desculpas aos passageiros
Em artigo no site Huffington Post, o ator esclareceu o incidente que culminou em sua expulsão de um voo da American Airlines, na última terça-feira
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 18h04.
São Paulo – Sem poupar críticas ao serviço de atendimento da American Airlines , Alec Baldwin explicou, em artigo publicado no site Huffington Post, a confusão que protagonizou na última terça-feira. Nesse dia, o ator foi expulso de um voo que partiu de Los Angeles por jogar o game “Words with Friends” no celular, pouco antes de decolar.
De acordo com uma nota divulgada pela American Airlines, Baldwin ficou irritado com a exigência de desligar o aparelho de celular, enquanto o avião ainda estava em solo, mas com as portas fechadas. Ele foi escoltado pela polícia do aeroporto para fora da área do incidente. Revoltado, ele publicou vários comentários no Twitter sobre o incidente e, segundo o Wall Street Journal, perdeu vários seguidores e acabou desativando sua conta no microblog.
No dia seguinte à confusão, ele pediu desculpas aos outros passageiros, em seu texto no Huffington Post, mas não retirou as críticas à American Airlines. Ele alegou que não era o único a usar o celular enquanto esperava a decolagem do voo, que já estava atrasado meia hora e ainda demoraria 15 minutos para sair de solo.
Para Baldwin, o serviço de transporte aéreo nos Estados Unidos tem piorado muito nos últimos anos. Segundo ele, os atentados de 11 de setembro de 2001 têm sido usados como desculpa para atendimentos tão ruins.
“A maioria dos comissários de bordo que eu já encontrei ainda tem algum resquício da velha ideia de serviço. Acrescente a isso a noção de que, nesta época, muitas pessoas têm muito trabalho importante a fazer, por telefone, e gostaria de fazê-lo até o último minuto possível. Mas há muitos agora que andam pelos corredores do avião com um apito no pescoço e uma prancheta nas mãos e transformam o voo em uma experiência viagem em um ônibus Greyhound (companhia de viagens americana)”, afirma.
No texto, Baldwin conclui que a lição que aprendeu com o incidente é sempre deixar o celular desligado quando “a professora de ginástica dos anos 50” está trabalhando. E, apesar de não se mostrar muito arrependido, pediu desculpas novamente aos demais passageiros.
Outras confusões
Alec Baldwin engrossa a lista de atores expulsos de aviões, neste ano. Em agosto, o francês Gerard Depardieu urinou diante dos passageiros em um voo Paris-Dublin, da companhia aérea CityJet, após ser impedido de ir ao banheiro, já que o avião já estava decolando. Após o incidente, o voo teve que voltar ao hangar para realizar a limpeza.
Em novembro, o ator brasileiro Marcos Pitombo, da novela "Vidas em Jogo", da Record, também foi expulso de um voo de Manaus para o Rio de Janeiro, por se recusar a desligar o celular pouco antes da decolagem. Pitombo saiu do avião escoltado pela Polícia Federal ao som de aplausos dos demais passageiros, incomodados com a situação.
Confira o vídeo do Wall Street Journal sobre o caso de Alec Baldwin:
http://s.wsj.net/media/swf/VideoPlayerMain.swf
São Paulo – Sem poupar críticas ao serviço de atendimento da American Airlines , Alec Baldwin explicou, em artigo publicado no site Huffington Post, a confusão que protagonizou na última terça-feira. Nesse dia, o ator foi expulso de um voo que partiu de Los Angeles por jogar o game “Words with Friends” no celular, pouco antes de decolar.
De acordo com uma nota divulgada pela American Airlines, Baldwin ficou irritado com a exigência de desligar o aparelho de celular, enquanto o avião ainda estava em solo, mas com as portas fechadas. Ele foi escoltado pela polícia do aeroporto para fora da área do incidente. Revoltado, ele publicou vários comentários no Twitter sobre o incidente e, segundo o Wall Street Journal, perdeu vários seguidores e acabou desativando sua conta no microblog.
No dia seguinte à confusão, ele pediu desculpas aos outros passageiros, em seu texto no Huffington Post, mas não retirou as críticas à American Airlines. Ele alegou que não era o único a usar o celular enquanto esperava a decolagem do voo, que já estava atrasado meia hora e ainda demoraria 15 minutos para sair de solo.
Para Baldwin, o serviço de transporte aéreo nos Estados Unidos tem piorado muito nos últimos anos. Segundo ele, os atentados de 11 de setembro de 2001 têm sido usados como desculpa para atendimentos tão ruins.
“A maioria dos comissários de bordo que eu já encontrei ainda tem algum resquício da velha ideia de serviço. Acrescente a isso a noção de que, nesta época, muitas pessoas têm muito trabalho importante a fazer, por telefone, e gostaria de fazê-lo até o último minuto possível. Mas há muitos agora que andam pelos corredores do avião com um apito no pescoço e uma prancheta nas mãos e transformam o voo em uma experiência viagem em um ônibus Greyhound (companhia de viagens americana)”, afirma.
No texto, Baldwin conclui que a lição que aprendeu com o incidente é sempre deixar o celular desligado quando “a professora de ginástica dos anos 50” está trabalhando. E, apesar de não se mostrar muito arrependido, pediu desculpas novamente aos demais passageiros.
Outras confusões
Alec Baldwin engrossa a lista de atores expulsos de aviões, neste ano. Em agosto, o francês Gerard Depardieu urinou diante dos passageiros em um voo Paris-Dublin, da companhia aérea CityJet, após ser impedido de ir ao banheiro, já que o avião já estava decolando. Após o incidente, o voo teve que voltar ao hangar para realizar a limpeza.
Em novembro, o ator brasileiro Marcos Pitombo, da novela "Vidas em Jogo", da Record, também foi expulso de um voo de Manaus para o Rio de Janeiro, por se recusar a desligar o celular pouco antes da decolagem. Pitombo saiu do avião escoltado pela Polícia Federal ao som de aplausos dos demais passageiros, incomodados com a situação.
Confira o vídeo do Wall Street Journal sobre o caso de Alec Baldwin:
http://s.wsj.net/media/swf/VideoPlayerMain.swf