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A capital do surfe artificial: Alphaville terá clube com piscina de ondas

As dimensões da piscina ainda não foram definidas para este projeto, mas em média, as piscinas construídas possuem uma orla de um quilômetro

Um levantamento da revista Almasurf apontou que 150.000 moradores da capital paulistana pegam onda.  (Tony Heff/World Surf League/Getty Images)
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 5 de janeiro de 2024 às 11h30.

Ainda que o litoral não esteja tão longe da cidade de São Paulo, as piscinas de ondas se tornaram um atrativo para os paulistanos que surfam. Com isso, incorporadoras passaram a incluir este atrativo em seus empreendimentos.Desta vez, a piscina de ondas será construída em Alphaville, Barueri (SP), pela incorporadora Ekko Group.

O projeto da piscina para prática de surfe faz parte de um clube que será instalado em um bairro planejado em parceria entre a Ekko Group, a gestora Cartesia Capital e a The Peak, empresa de projetos de piscinas de ondas.

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Segundo informações do Valor Econômico, está previsto o investimento de 200 milhões de reais para a construção do clube, que ocupará 100 mil metros quadrados.

Segundo Leonardo Fagherazzi, sócio fundador da The Peak, as dimensões da piscina ainda não foram definidas para este projeto, mas em média, as piscinas construídas possuem uma orla de um quilômetro.

O espaço do clube pretende atender até 2.500 famílias, enquanto o novo bairro pretende abrigar até 5 mil imóveis entre casas e apartamentos.

Em 2022 a Ekko Group bateu um recorde histórico nas vendas. A holding foi responsável pelo lançamento de R$ 831 milhões em VGV e atingiu a marca de R$ 954 milhões em vendas.

No ano passado, a companhia adquiriu um novo terreno no interior São Paulo, em Campinas, e segue seu projeto de expansão para atuar em praças satélites, com VGV de R$ 650 milhões.

São Paulo, a capital do surfe artificial

Um levantamento da revista Almasurf apontou que 150.000 moradores da capital paulistana pegam onda.

Além do projeto em Alphaville, está em construção o Beyond The Club São Paulo, que será um complexo para prática de esportes, como o surfe, com centro de bem-estar e boa gastronomia. O projeto está em obras no bairro de Santo Amaro, ao lado da Ponte Transamérica da Marginal Pinheiros, onde ficava o Hotel Transamérica.

No projeto do Beyond The Club São Paulo consta a maior e mais potente piscina com ondas artificiais do mundo, com a tecnologia da espanhola Wavegarden, empresa líder no segmento. A piscina terá uma área aproximada de 28.000 metros quadrados.

A areia é de mineradora e esquenta menos do que a da praia. A piscina terá ondas para todos os níveis, inclusive as mais altas, para os mais avançados, com reprodução do barulho do mar. Lá também funcionará uma escola de surfe.

No total a praia paulistana comportará 900 surfistas por dia, que poderão usufruir dos 24 tipos de ondas geradas por 62 motores, capazes de criar uma onda a cada quatro segundos. As pranchas dos sócios poderão ficar guardadas em um depósito local.

Condomínio Praia da Grama em Itupeva, no interior de São Paulo: piscina do condomínio é capaz de reproduzir diferentes tipos de ondas (Praia da Grama/Divulgação)

Já em Araçoiaba da Serra, a cerca de duas horas da cidade de São Paulo, será lançada a Fazenda Vista Verde, o empreendimento da Luan Investimentos, que teráterrenos a partir de 2.000 metros quadrados para a construção de mansões, vinícola com bebidas assinadas pelo grupo Vik, do Chile, e é claro, uma piscina com ondas.

Em 2021, um condomínio residencial em Itupeva, município no interior de São Paulo que se tornou reduto de milionários na pandemia, recebeu uma praia artificial no Condomínio Praia da Grama. O empreendimento foi realizado pela KSM, que tem por trás Oscar Segall, um dos fundadores da construtora Klabin Segall, vendida em 2009.

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