7 supercarros com motores de Fórmula 1
Esportivos, sedãs e até minivans já tiveram propulsores derivados diretamente dos bólidos da F1
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2016 às 15h37.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h41.
Recentemente, foi especulado que a Mercedes -AMG está desenvolvendo um supercarro de rua com motor de Fórmula 1 para celebrar os 50 anos da divisão esportiva AMG. Mas a montadora alemã não é primeira a fazer isso.
A história já acumula bons exemplos de marcas que desenvolveram carros equipados com motores derivados de bólidos de F-1. Tem até minivans na lista. Confira!
A história já acumula bons exemplos de marcas que desenvolveram carros equipados com motores derivados de bólidos de F-1. Tem até minivans na lista. Confira!
![Ferrari F50](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_ferrari-f50.jpeg?quality=70&strip=info&w=920)
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Sucessora da Ferrari F40, a F50 não recebeu a mesma celebração de sua antecessora, em parte devido ao visual polêmico, que não foi bem aceito na época - apesar de hoje, vinte anos depois, parecer ter envelhecido bem. O que interessa para nós, porém, é que sob o capô havia um V12 4.7 derivado da Ferrari 641 que competiu na F-1 em 1990. Esse propulsor gera 520 cv e 47,9 mkgf de torque, capazes de levar a macchina de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos. O motor gira a até 8.500 rpm e propicia uma trilha sonora que até hoje é considerada uma das mais bonitas entre as Ferrari. Além do motor, a F50 contava com suspensão do tipo pushrod, a mesma configuração usada nos monopostos da F-1.
![Renault Espace F1](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_renault-espace-f1.jpeg?quality=70&strip=info&w=920)
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A Renault Espace F1 foi projetada em parceria com a equipe Williams para celebrar os 10 anos de lançamento da minivan. E a comemoração não poderia ter sido mais radical. Da base (um modelo de segunda geração) só sobraram as formas da carroceria feita de fibra de carbono - o resto estava mais para um bólido de Fórmula 1. O motor usado foi o V10 3.5 do FW15C Renault-Williams (que competiu entre 1991 e 1993), com insanos 820 cv e 71 mkgf de torque, montado entre os dois bancos traseiros - sem nenhum tipo de isolamento. O resultado disso são números até hoje insanos: de 0 a 100 km/h em meros 2,8 segundos e máxima de 312 km/h.
![Aston Martin AM-RB](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_aston-martin-am-rb.jpeg?quality=70&strip=info&w=920)
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Em julho, a Aston Martin divulgou detalhes do AM-RB 001, o novo supercarro desenvolvido pela fabricante britânica em parceria com a equipe Red Bull de Fórmula 1 (no qual as iniciais do modelo faz referência ao nome de ambas). Homologado para rodas nas ruas, o AM-RB 001 será equipado com um motor V12 central naturalmente aspirado, dispensando o uso do turbo e motores elétricos — componentes extensamente usados atualmente entre os carros de altíssima performance. Quando chegar ao mercado, o AM-RB 001 promete ter uma das melhores relações peso-potência da história, alcançando a marca de 1 kg para cada cv - como referência, o Porsche 918 Spyder tem uma relação peso-potência de 1,8 kg/cv.
![Lexus LFA](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_lexus-lfa.jpeg?quality=70&strip=info&w=920)
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Considerado a Ferrari dos japoneses, o Lexus LFA ostenta um dos roncos mais bonitos dentre os superesportivos. E isso se deve ao seu motor V10 4.8 de 560 cv e 48,9 mkgf de torque, capaz de girar até 9.000 rpm. Esse V10 nasceu na Fórmula 1 quando a Toyota ainda estava na categoria. Curiosamente, a versão civil teve a ajuda da divisão de instrumentos musicais da Yamaha — o que garantiu o bonito ronco estridente vindo do V10. O superesportivo japonês vai da imobilidade aos 100 km/h em 3,6 segundos, além de atingir a velocidade máxima de 325 km/h.
![Alfa Romeo 164 Procar](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_alfa-romeo-164-procar.jpeg?quality=70&strip=info&w=920)
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Um sedã dos anos 1980 com um motor de Fórmula 1, o Alfa Romeo 164 Procar surgiu para participar de uma categoria que ocorreria simultânea à temporada da Fórmula 1. O precursor foi o BMW M1 Procar, que competiu sozinho na categoria monomarca M1 Procar Championship. Com a saída da BMW da Procar em 1980, surgiu a possibilidade de um campeonato com carros multimarcas comuns equipados com motores de Fórmula 1. A Alfa Romeo foi a única fabricante a se interessar pela nova categoria. O protótipo era basicamente um carro de F1 coberto com uma bolha igual ao 164 original. Montado sob um chassi da Brabham, pesava apenas 750 kg e tinha um motor V10 3.5 de 608 cv, resultando em um míssil capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em pífios 2,8 segundos e a atingir a máxima de 349 km/h.
![Ford Supervan 3](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_ford-supervan-3.jpeg?quality=70&strip=info&w=920)
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Como toda van, a Ford Transit foi desenvolvida para cumprir uma de suas funções básicas: fazer entregas. Porém a marca do oval azul foi mais longe e desenvolveu a Supervan 3, com uma bolha que trazia as mesmas formas básicas da Transit original, só que anabolizada, contendo spoilers, entradas de ar e uma enorme asa traseira. O motor era um clássico Cosworth HB V8 de 3,5 litros derivado da F1 com aproximadamente 650 cv a 13.500 rpm. Antes, a Ford já havia preparado duas versões anteriores de conceito parecido. A Transit Supervan de 1971 era equipada com um V8 originário do mítico GT40. Em 1984, houve também um exemplar com o propulsor Cosworth DFV 3.9 de 507 cv.
![Porsche Carrera GT](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_porsche-carrera-gt1.jpeg?quality=70&strip=info&w=920)
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O Porsche Carrera GT faz parte da santíssima trindade dos superesportivos da década de 2000, ao lado de modelos como Ferrari Enzo e Mercedes SLR McLaren. Dono de um som estridente igual aos modelos da Fórmula 1 (antes da era dos V6 turbinados), o motor V10 5.7 que equipa o Carrera GT foi projetado inicialmente para ser usado na equipe Footwork de F-1, na década de 1990. Em 1999, esse mesmo motor tinha previsão de ser utilizado num protótipo nas 24 Horas de Le Mans. No entanto, mudanças no regulamento em Le Mans e o foco no desenvolvimento no SUV Cayenne fizeram com que o V10 nem fosse usado. Para alegria da Porsche (e dos entusiastas), o lucro do SUV permitiu à marca desenvolver o Carrera GT e, assim, apresentar sua versão de produção em 2004. Com isso, o superesportivo finalmente trouxe ao mercado o propulsor V10 5.7 que gerava 612 cv e 60,2 mkgf de torque, sempre atrelado a um câmbio manual de seis marchas e tração traseira.
![Já que o assunto é carro](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2016/09/size_960_16_9_idea29.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
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