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7 atitudes dos chatos de restaurantes

Os comportamentos que mais irritam quem está ao lado e na mesma mesa em um restaurante

Gente que fala alto, esquece a carteira ou que não sabe se portar à mesa são alguns dos perfis mais irritantes, segundo a consultora de etiqueta Célia Leão (Scott Liddell / Stock Xchng)

Gente que fala alto, esquece a carteira ou que não sabe se portar à mesa são alguns dos perfis mais irritantes, segundo a consultora de etiqueta Célia Leão (Scott Liddell / Stock Xchng)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 18h17.

São Paulo – "O direito de alguém termina quando começa o do outro". Essa frase pode ser clichê, mas muita gente parece ainda não compreender o sentido dessas palavras. Um restaurante, seja ele para jantares de luxo ou para o happy hour depois do expediente, é o lugar propício para encontrar pessoas que, percebendo ou não, incomodam quem está na mesa ao lado e até mesmo quem está na própria mesa.

Para a consultora de etiqueta Célia Leão, não há muita desculpa para quem comete gafes em público que irritam quem está ao lado. “Viver é estar sempre atento. Quem preza por sua imagem não se descuida”, afirma. Abaixo, ela lista alguns comportamentos que incomodam (e muito) as pessoas em restaurantes.

Falar muito alto

Uma das coisas mais irritantes para alguém durante um almoço ou jantar é ser obrigado a levantar a voz por causa do barulho do ambiente, seja ele causado por conversas em voz alta ou risadas exageradas. O papo pode estar ótimo, a história pode ser das melhores, mas ninguém que está fora da mesa precisa ouvir.

Crianças correndo pelo local

Quem leva os filhos para um restaurante deve compreender que, se não colocar limites nas crianças, pode enfrentar, no mínimo, algumas caras feias dos clientes das mesas do lado. Afinal, é muito difícil alguém não se importar com os pequeninos correndo por todos os lados, gritando e ameaçando derrubar tudo e todos.

Reclamões de plantão

Tão irritante quanto aquele que conta um caso em voz alta  é aquele que reclama da comida, da conta ou do serviço aos berros. Entre frases como “o valor está errado”, “você sabe com quem está falando?” e “tem uma mosca na minha sopa”, todos que estão em volta ficam constrangidos e incomodados com a cena indigesta.


Casais muito “apaixonados”

“Existem casais que confundem o restaurante com a antessala de um motel”, diz Célia. Muitas vezes, os calorosos abraços e beijos incomodam até mesmo quando não há crianças ou menores de idade no local. Nesse caso e em todos os anteriores, a consultora recomenda que os incomodados com a situação falem com a gerência (em voz baixa, claro).

“As pessoas são muito descontroladas e muito violentas. O melhor é transferir a responsabilidade para quem tem essa função e não correr risco de brigar. O gerente tem que garantir que o estabelecimento funcione da melhor forma possível”, afirma. Mas às vezes o incômodo pode estar na mesma mesa, onde não vale chamar o garçom.

Gente sem modos

Ir jantar com alguém que não sabe se portar à mesa é algo que pode estragar uma refeição. Usar os talheres corretamente é o de menos quando a pessoa mal consegue mastigar sem mostrar o que acabou de colocar na boca ou não termina de engolir antes de continuar falando sobre o caso interessantíssimo que tem para contar.

A pessoa que esquece a carteira

Quem esquece a carteira ou o cartão de crédito geralmente provoca constrangimento na mesa. Seja dele próprio, por ser obrigado a pedir emprestado para os acompanhantes, seja do restante da mesa, que se vê obrigado a arcar com os gastos do colega.

O garçom que conversa ou encosta demais

Intimidade com o garçom traz bons resultados. A comida vem sempre rapidamente e quentinha, as bebidas na temperatura ideal e, às vezes, é possível até receber um desconto ou uma cortesia. Mas quando essa relação extrapola os limites, e ele passa a encostar demais ou falar além da conta, o “garçom amigo” pode irritar.

“Eu sou muito falante e tem uns garçons que passam do limite, ficam conversando demais ou encostando demais. Aí, o que eu faço é responder de maneira monossilábica. Assim, eles param”, afirma Célia.

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